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Lançamento de novo time vira evento de apoio para Sanchez na CBF

22 abr 2013 - 12h10
(atualizado às 13h45)
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Andrés desconversou sobre desejo de se candidatar à presidência da CBF
Andrés desconversou sobre desejo de se candidatar à presidência da CBF
Foto: Sergio Barzaghi / Gazeta Press

Andrés Sanchez disse ter bebido e fumado pouco no domingo para estar em condições de prestigiar a apresentação de uma nova equipe de futebol na manhã desta segunda-feira. A julgar pelas diversas reverências feitas ao ex-mandatário do Corinthians na Câmara Municipal de Diadema - tão enfáticas quanto aquelas destinadas ao recém-lançado Clube Atlético Diadema (CAD) -, ele atingiu o objetivo de agradar aos presentes. Recebeu apoio até para tentar assumir o cargo de presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

"Torço para que o Andrés seja presidente da CBF o mais rapidamente possível!", bradou Neto, ídolo do Corinthians e amigo de longa data do ex-presidente do clube, quando chamado para discursar. As palavras do ex-jogador e hoje apresentador de televisão foram seguidas de entusiasmados aplausos de quem o escutava. Com a plateia conquistada, ele ainda aproveitou para extravasar: "E vai Corinthians, né, p...!".

O pronunciamento de Neto arrancou gargalhadas também em vários dos jovens jogadores do CAD - muitos deles não conseguiram disfarçar a admiração pelo Corinthians neste momento. A atenção de todos foi muito maior, contudo, quando o microfone chegou às mãos de Andrés Sanchez.

Assim como Neto, Sanchez cumprimentou o representante de uma organizada do Corinthians, presente no local, e logo se posicionou sobre a sucessão de José Maria Marin na presidência da CBF. "Ao contrário do que todos dizem, não sou candidato. Mas acho que precisamos de alguém novo, de mudanças. O importante é ter gente nova lá", pregou.

Sanchez trabalhou na CBF pouco depois de sair da presidência do Corinthians. Levado para a entidade pelo aliado Ricardo Teixeira, que não resistiu a uma série de denúncias e deixou o comando para Marin, ele não durou muito no cargo de diretor de Seleções. Permaneceu até novembro do ano passado - quando foi voto vencido na decisão de demitir o técnico Mano Menezes para a contratação de Luiz Felipe Scolari.

Apesar de ter deixado desafetos na CBF, Sanchez evitou usar o palanque da Câmara Municipal de Diadema para criticar abertamente José Maria Marin - alvo de seguidas denúncias, tal qual ocorria com Ricardo Teixeira. "Trabalhei na Seleção, mas não participei da área diretiva. Fiquei em um mundo à parte na CBF. Por isso não posso falar do Marin. Muita gente dizia essas coisas de mim também. As pessoas falam mesmo. É difícil. Prefiro acreditar no Poder Judiciário do País, que é o órgão que deve se pronunciar sobre isso", incumbiu.

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O maior inimigo de Andrés Sanchez na CBF não é Marin, e sim Marco Polo Del Nero, presidente da Federação Paulista de Futebol (FPF) e potencial candidato à sucessão na entidade nacional. "Não sou candidato. Posso vir a ser ou talvez sejam outras pessoas. O certo é que estou contra o Marco Polo. Isso é público", esbravejou o corintiano, já admitindo a possibilidade de confrontar o desafeto em uma futura eleição.

"É claro que isso está em pauta, mas não é só eu querer. Qualquer brasileiro pode ser presidente da CBF, desde que reúna as assinaturas necessárias das federações e dos clubes da Série A. É mais complicado do que alguns pensam. Mas eu nunca falaria não para a Seleção Brasileira e para o Corinthians", encerrou Sanchez.

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