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Malcom mostra timidez como estrela de Dia das Crianças corintiano

5 out 2015 - 15h51
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Malcom virou adulto – e famoso – há pouco tempo. E ainda não se sente tão à vontade com essa condição. Nesta segunda-feira, o atacante do Corinthians foi o chamariz de um evento de Dia das Crianças realizado em uma quadra do Parque São Jorge e mostrou bastante acanhamento com o assédio que recebeu.

“O meu negócio é dentro de campo. Microfone não é comigo. Tenho muita vergonha mesmo. Mas falei algumas palavrinhas para as crianças. Espero que elas tenham gostado”, comentou Malcom, com um sorriso de canto de boca, já sem usar o seu boné com a mensagem “falador passa mal!”.

Antes da chegada de Malcom, as cerca de 300 crianças para quem o Corinthians promoveu a festa em sua sede se divertiam com barraquinhas de comidas e com brinquedos, fazendo grande algazarra. Eles justificavam o título “bando de louquinhos”, escrito em uma faixa pendurada no ginásio. “Por favor, não batam nos Minions”, implorava um animador ao microfone, quando dois sujeitos apareceram com fantasias dos personagens de cinema.

Para Malcom, a recepção foi bem mais comportada. As crianças saudaram o jogador com um coro ensaiado de “vai, Corinthians”, e algumas delas foram escolhidas por ele para ganhar prêmios.

“Quando perguntaram se eu queria participar dessa festa, topei na hora. Já fui fã de jogador e sei como é. Faço questão de estar aqui. Sempre que me chamarem, vou prestigiar a criançada”, avisou o atacante.

Na infância, Malcom costumava treinar futsal na quadra onde foi tietado neste início de semana. E também convivia com a expectativa de encontrar os seus ídolos. “Vim de uma classe muito baixa mesmo e sei como é criança carente. Em eventos assim, já vi jogador, fiquei tremendo e chorei”, recordou.

Segundo o atacante, ele se emocionava ao encontrar o ex-goleiro Ronaldo e o ex-meia Neto, de quem a sua mãe era “fãzaça”, no Parque São Jorge. Ambos, contudo, já estavam em final de carreira nos primeiros anos de vida de Malcom. “Mas, na base, assisti a treinos do Ronaldo Fenômeno e do Roberto Carlos e até lacrimejei. Hoje, vejo que tudo passou e estou no lugar deles, compartilhando esse momento com essa criançada maravilhosa”, orgulhou-se o envergonhado atacante.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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