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Mano ironiza teoria da conspiração criada por Felipão

23 nov 2014 - 23h20
(atualizado às 23h26)
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O técnico Mano Menezes ouviu uma brincadeira quando se posicionou para conceder entrevista coletiva após a vitória por 1 a 0 do Corinthians sobre o Grêmio - foi alertado de que a sua cadeira estava molhada, de tanto choro derramado ali por Luiz Felipe Scolari, minutos antes. E encarou com mais bom humor as reclamações de Felipão, para quem os times classificados para a Copa Libertadores da América de 2015 foram "escolhidos".

"Se existe alguma coisa, não nos avisaram. Treinei para caramba para chegar a essa vaga. Poderia ter colocado as barbas de molho", debochou Mano, que levou o Corinthians à terceira colocação do Campeonato Brasileiro e ficou muito próximo da classificação para o torneio continental. O Grêmio, ao contrário, está no sexto lugar e longe de alcançar o objetivo.

Mano ainda se deu ao trabalho de argumentar contra a teoria da conspiração de Felipão. "Não quero entrar no mérito disso porque não tenho dados, mas parece que os atores estão fazendo muito bem os seus papéis. Faltando dois segundos para o jogo acabar, o Internacional fez o gol. Então, o negócio está muito bem ensaiado", contrapôs o corintiano, ainda rindo.Em tom mais sério, o treinador interrompeu uma pergunta ao ouvir que as colocações de Felipão eram contundentes, por se tratar de um antigo comandante da Seleção Brasileira. "Também sou ex-técnico da Seleção. E não tenho a mesma opinião dele", pontuou Mano, que não aceitou tão bem quando foi substituído pelo hoje gremista no comando do Brasil. Neste domingo, eles se cumprimentaram antes da partida em Itaquera.

Apesar das ironias, Mano Menezes fez questão de deixar claro que não gostaria de levar a polêmica criada por Felipão adiante. "Não quero entrar nisso. Vocês podem perfeitamente analisar o que foi dito. Não sou analista de opinião. Sou técnico", afirmou, com a satisfação de quem está próximo de fazer o Corinthians voltar a disputar a Libertadores.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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