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Expulso, Mano admite erro: "não pode ser tudo perfeito, né?"

21 ago 2014 - 23h32
(atualizado em 22/8/2014 às 10h33)
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Expulso por reclamação após o segundo gol do Goiás - em posição legal -, Mano Menezes reconheceu que não tinha razão ao protestar veemente contra o árbitro Marcelo de Lima Henrique. Das tribunas do estádio de Itaquera, o técnico viu o Corinthians virar o jogo e vencer por 5 a 2, o que lhe permitiu sorrir ao ser questionado sobre a exclusão.

"Não pode ser tudo perfeito, né?", brincou, antes de se irritar com uma pergunta que mencionava as reclamações "o tempo inteiro". "Talvez eu seja exagerado algumas vezes, como você está sendo agora. Passo o jogo gesticulando com meus jogadores. Hoje, reclamei de dois lances com a arbitragem. Dois lances. Não foi o tempo todo."

"Reclamei que o Renan deu um tapa na bola, e o estádio inteiro viu. São quantos membros da arbitragem? Ele não viu, eu reclamei. No segundo lance, reclamei do gol, e eu estava errado. Como a arbitragem estava errada no primeiro lance, eu estava no segundo. No dia em que ficarem naquele quadradinho, sendo responsável por tudo o que é responsabilidade do técnico, entenderão que faz parte do jogo", acrescentou.

A pressão feita pelos corintianos após o gol foi vista pelo técnico do Goiás, Ricardo Drubscky, como decisiva no confronto. Embora tenha visto superioridade no adversário, o comandante reclamou da falta marcada em Fagner que pôs o Corinthians na frente no marcador - o gol de Elias, em posição duvidosa, não foi mencionado.

"Então, tira um, fica 4 a 2", respondeu Mano. "A arbitragem se engana, como se enganou contra a gente no último jogo e como se engana com outras equipes. Buscar esse lance em um jogo como esse é buscar justificativa que não existe. O Corinthians foi amplamente superior."

Para o gaúcho, ainda que o gol de Jackson tenha sido legítimo, as queixas não foram exageradas. "Fizemos o que achamos que era justo na era. E quero repetir que estávamos errados, o gol foi legal. O Marcelo é árbitro Fifa, jamais se deixaria influenciar por qualquer tipo de reclamação", concluiu.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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