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Mano se assusta com soltura de invasores do CT corintiano: “Socorro”

18 mar 2014 - 21h21
(atualizado às 22h22)
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Mano Menezes resumiu em uma palavra o seu sentimento com a soltura de três torcedores do Corinthians acusados de invadir o CT Joaquim Grava em 1º de fevereiro. "Socorro", comentou o técnico, com os olhos arregalados, nesta terça-feira.

Segundo o juiz Gilberto Azevedo Morais Costa, da 17ª Vara do Fórum Criminal da Barra Funda (SP), os invasores só reagiram à goleada por 5 a 1 que o Santos havia aplicado sobre o Corinthians, na Vila Belmiro. "Fiéis que são - e disso a própria equipe se vangloria -, queriam apenas chamar a atenção: fazer com que os jogadores honrassem os salários que ganham, mostrando um futebol verdadeiramente brasileiro", argumentou, em sua sentença.

Mano contestou: "O negócio está ficando feio. Isso dá uma ideia muito clara dos problemas que estamos atravessando no País. A cada acontecimento, fico mais preocupado. Os valores mudam. É como se tivéssemos o direito de entrar em uma repartição pública, pois somos contribuintes, e quebrar tudo porque só estamos querendo melhorias".Os torcedores presos não foram os únicos com a intenção de "quebrar tudo" na manifestação contra o Corinthians. O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) só denunciou Tiago Aurélio dos Santos Ferreira, Gabriel Monteiro de Campos e Tarcísio Baselli Diniz (o trio que estava preso) e Fernando Wilson de Carvalho (foragido até então) por formar quadrilha, constranger alguém mediante violência ou grave ameaça e destruir patrimônio privado.

Mano teria condições de reconhecer outra parte da centena de invasores, já que conversou com alguns (entre eles, um conhecido de sua primeira passagem pelo Corinthians) no dia do episódio. "Mas não fui chamado", concluiu o técnico, ainda pressionado pelos maus resultados do seu time.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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