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Na “seca” há nove meses, Luciano confia na sua capacidade de fazer gols

Atacante acredita ter sido importante contra a Ponte apesar da ausência de gols

29 mai 2016 - 01h06
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No dia 16 de agosto do ano passado, Luciano marcou dois gols, um deles em belo chute de fora da área, já no final da partida, e decidiu a vitória corintiana sobre o Avaí por 2 a 1, na última rodada do primeiro turno do Campeonato Brasileiro. Desde então, porém, o atacante não consegue balançar a rede adversária, atrapalhado por uma grave lesão no joelho direito e uma “seca” de gols que já dura 9 meses e 11 dias.

O próprio jogador, no entanto, minimiza o fato de ter passado em branco em todas as partidas disputadas neste ano. Foram 12 duelos em que o camisa 18 entrou em campo, sete deles como titular, mas em nem uma dessas oportunidades ele pôde fazer o que mais encantou o técnico Tite desde que o gaúcho retornou ao clube, no ano passado. “O Luciano é um jogador que cheira gol”, analisou o comandante em 2015.

A dificuldade em furar as defesas adversárias, no entanto, apareceu até contra a Nigéria, em amistoso disputado pela Seleção Olímpica, em abril. Também titular, o centroavante pouco produziu e acabou até perdendo espaço na equipe. No momento, porém, seu foco está em manter a titularidade no Alvinegro, principalmente com a má fase atravessada pelo principal concorrente, André.

“Uma hora ou outra meu gol vai sair (risos). Não pode ficar ansioso, acho que fiz uma partida boa na quinta-feira, ajudei meus companheiros ali na frente, consegui tocar a bola e segurar no meio dos zagueiros. Só faltou mesmo o gol. Saí contente com a minha participação”, analisou o atleta, que deve ser mantido entre os titulares para o embate deste domingo, contra o Sport, na Ilha do Retiro.

A única ressalva, feita pelo próprio técnico Tite, é a condição física de quem encarou o embate diante da Ponte, às 11, e terá pela frente o mesmo horário na capital pernambucana. Para o treinador, qualquer um que tenha um princípio de lesão pode agravar o quadro caso entre campo longe das condições ideais. O mais provável, no entanto, é que o jogador, já relacionado, comande o ataque da equipe.

“Não sei como o time vai para o Recife. Se tivesse todo mundo recuperado, o Luciano seria titular, sim, manteria o time. Mas como é que eu vou saber com tão pouco tempo de recuperação? Não é só o Corinthians, estou falando em relação a todos os times. O Luciano está inserido nisso aí”, bradou o treinador, incomodado com o tempo de apenas 70 horas entre ambas as partidas.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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