Irmão de Romarinho vive dia de estrela e recorda jogos no Buracanã
28 jun2012 - 21h37
(atualizado às 23h02)
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O sucesso avassalador de Romarinho com a camisa do Corinthians mudou a rotina do pacato município de Palestina, na região de São José do Rio Preto (SP). O irmão do novo xodó corintiano, Ronaldo, conhecido na cidade como Balaio, praticamente não conseguiu cumprir a sua função habitual no posto de gasolina da cidade nesta quinta-feira, um dia após o gol marcado pelo jogador contra o Boca Juniors, no primeiro confronto da final da Libertadores da América.
"Ele está dando entrevista para uma televisão agora, mas precisa trabalhar no lava rápido", esbravejou uma funcionária do estabelecimento.
Em entrevista à Gazeta Esportiva, Balaio conversou com a reportagem e revelou estar em sua "sétima ou oitava entrevista" do dia. Dono de uma voz pacata típica do interior, ele confirmou a surpresa em ver o sucesso meteórico do irmão. "Achamos que ele iria demorar um pouco para ganhar uma oportunidade, passar um tempo de adaptação, mas graças a Deus foi tudo certo", disse.
Balaio cita que o futebol de Romarinho chamou a atenção em Palestina desde os cinco anos de idade. Aliás, o interesse pelo esporte mais popular era mútuo entre os irmãos. "Eu também jogava, era bom na época, o problema é que tomava umas, ia para as baladas, então não dava conta de correr no dia seguinte. Meu irmão sempre teve mais cabeça", comparou.
Em um município de pouco mais de 10 mil habitantes, os irmãos Romarinho e Ronaldo se divertiam mesmo descalços em um simples campo de terra recheado de pedras. "Era o Buracanã. A gente não tinha como comprar calçados, faltava dinheiro. Meu pai trabalhava na colheita da laranja, depois passou para uma usina. Agora está parado", explicou Balaio.
O mais curioso é que o destino pregou uma peça na família de Romarinho. Na chegada ao Parque São Jorge, o próprio atacante confirmou carregar uma admiração pelo Santos. "Meu pai sempre foi santista, enquanto meu irmão Bruno e eu éramos são-paulinos", encerrou Ronaldo "Balaio", admitindo a distância da família com o Alvinegro da capital paulista.
A imprensa argentina destaca a lamentação do Boca Juniors após o empate por 1 a 1 com o Corinthians, pela ida da final da Copa Libertadores da América. O diário esportivo Olé foi às bancas com o trocadilho entre as palavras "lástima" e "Timão" em sua capa. No subtítulo, o jornal analisa que o time da casa jogou "para ganhar", mas parou no "travessão", citando a chance de Viatri nos acréscimos. "É duríssimo, porém a equipe de Falcioni pode ser campeã no Brasil", conclui
Foto: Olé / Reprodução
Assim como o Olé, o diário popular Crónica, de Buenos Aires, escolheu uma foto do zagueiro Rolando Schiavi para retratar a decepção do Boca Juniors. "Dor de cabeça", é o título da publicação, que projeta que o time "viajará complicado" para definir o troféu no Brasil
Foto: Crónica / Terra
"Com sabor amargo", é a manchete do diário Democracia, também de Buenos Aires. O periódico estampa na parte inferior de sua capa uma imagem de Juan Román Riquelme, definido como "preocupado", visto que o Boca Juniors "agora tem a obrigação de ganhar no Brasil", segundo as palavras utilizadas. O confronto de volta acontece na próxima quarta-feira no Estádio do Pacaembu, em São Paulo
Foto: Democracia / Terra
Um dos maiores jornais da Argentina, o Clarín publica uma foto de Facundo Roncaglia, autor do gol do Boca Juniors na partida, mas a "alegria durou pouco", conforme lembra o diário. "Um empate que obriga a arriscar tudo no Brasil", é a manchete. No subtítulo, destaque para as frases "ordenado Corinthians" e "revanche difícil em São Paulo"
Foto: Clarín / Reprodução
Com uma imagem do atacante Santiago Silva, o concorrente e também generalista La Nación escreve que "o Boca empatou aqui (na Argentina) e espera que a história jogue lá (no Brasil)". Assim, a publicação recorda que no confronto de volta o time vai querer "pesar a história", já que na final de 2000 empatou o jogo de ida por 2 a 2 com o Palmeiras, em Buenos Aires, e conquistou o título em São Paulo, nos pênaltis. "E os brasileiros lhe caem bem", ressalta o periódico
Foto: La Nación / Reprodução
Também de Buenos Aires, o jornal La Prensa titula que "Boca e Corinthians igualaram a primeira final" e analisa que "a preocupação agora é" do time argentino, que "deixou muitas dúvidas" na Bombonera e teve um "descuido na defesa" no gol de Romarinho
Foto: La Prensa / Reprodução
Ainda na capital argentina, o diário La Razón aponta que "o Boca não pode tirar vantagem em casa" na primeira partida da final. O periódico informa ainda que o gol de Romarinho "emudeceu a Bombonera"
Foto: La Razón / Reprodução
O jornal El Popular, de Olavarria, na província de Buenos Aires, também traz o futebol em sua capa. "Sabor amargo", escreve a publicação, falando sobre o empate "muito perto da final"
Foto: El Popular / Reprodução
O jornal Hoy, com sede em La Plata, usa uma manchete simples: "Boca empatou e a final se define no Brasil". Na imagem, Santiago Silva e Alessandro disputam a bola durante o encontro
Foto: Hoy / Reprodução
De Rosário, o periódico La Capital não dá muito espaço em sua capa à final da Libertadores, mas cita em um quadro azul, na parte inferior da página, o "empate que teve gosto amargo" para os mandantes em Buenos Aires
Foto: La Capital / Reprodução
Em Córdoba, o futebol também é destaque na primeira página do jornal La Voz del Interior. "O Boca ficou com menos do que saboreava", ressaltando que "o Corinthians empatou em cima da hora", aos 40min do segundo tempo do confronto
Foto: La Voz del Interior / Reprodução
O concorrente La Mañana de Córdoba lembra na parte inferior de sua capa que, mesmo atuando em casa, o "Boca não tirou vantagem e definirá (o título) no Brasil", na próxima quarta-feira
Foto: La Mañana de Córdoba / Reprodução
Em Mendoza, o jornal generalista Los Andes também fala sobre a partida ocorrida na capital argentina. "Boca, só um empate na primeira final" é a manchete
Foto: Los Andes / Reprodução
O diário La Capital, com sede em Mar del Plata, estampa uma foto de Riquelme cercado pela marcação alvinegra no decorrer do confronto. Como título, "Boca empatou com o Corinthians"
Foto: La Capital / Reprodução
O diário La Unión, com sede em Lomas de Zamora, na Grande Buenos Aires, ressalta que o Boca "não tirou vantagem" do fator-campo nesta quarta-feira e "pagou caro" por ter "desatenções" na partida
Foto: La Unión / Reprodução
O jornal El Zonda, de San Juan, dá grande espaço à primeira final da Libertadores em sua primeira página. Como título, "Boca não pôde com Corinthians"