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Tite não entende ataque de sindicato de atletas a Paulo André

9 nov 2012 - 19h25
(atualizado às 22h47)
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O técnico Tite ficou surpreso com as críticas do Sindicato de Atletas Profissionais do Estado de São Paulo (Sapesp) ao zagueiro Paulo André. Nesta semana, o jogador do Corinthians cobrou que a entidade agisse em defesa de seus colegas de profissão do Palmeiras, ameaçados por torcedores por causa da grande probabilidade de rebaixamento no Campeonato Brasileiro. Foi atacado em seguida.

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"Chamaram o Paulo André de covarde?", espantou-se Tite. "A ideia que ele quis transmitir é muito maior do que qualquer outra coisa. Não consegui entender a manifestação do sindicato, mas respeito", acrescentou, balançando a cabeça em sinal de negação.

Em comunicado, o Sapesp classificou a manifestação de Paulo André como "característica do pseudopolitizados" e "desastrosa". O sindicato ainda citou que age na defesa dos direitos de jogadores em casos de atrasos de salários, períodos de férias e horários de jogos, por exemplo, mas não na proteção da integridade física dos profissionais fora dos campos.

Tite tentou não alimentar ainda mais a polêmica. "Não vou dar uma resposta ao sindicato. Absolutamente. Prefiro olhar sob outra ótica, a do Paulo André, e entender que agir contra a violência é uma questão de princípios", disse.

O treinador fala sobre o problema enfrentado pelo Palmeiras por experiência própria. No ano passado, quando o Corinthians foi eliminado da pré-Libertadores pelo colombiano Tolima, ele e seus comandados também enfrentaram cobranças violentas de torcedores. "A paixão da torcida tem limite", ensinou Tite.

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