Organizada se isenta por garrafada e lança suspeita sobre "torcedor comum"
A sub-sede de Campo Grande (MS) da torcida organizada Pavilhão 9 emitiu nota oficial sobre a garrafa plástica que atingiu o auxiliar Bruno Salgado Rizo durante a partida entre Portuguesa e Corinthians no último domingo, no Estádio Pedro Pedrossian, o Morenão.
A uniformizada reafirmou que nenhum dos seus integrantes teve participação no episódio que pode causar mais dor de cabeça ao Corinthians no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). A Federação de Futebol do Mato Grosso do Sul (FFMS) tenta ajudar a encontrar o verdadeiro culpado.
A versão da Pavilhão 9 é defendida, inclusive, pela polícia local. O tenente-coronel Kleber Haddad, que comandou o esquema policial no Morenão, lembrou que a garrafa foi atirada por torcedores que vieram de São Paulo - a faixa que estava atrás do bandeirinha era de outra torcida organizada do clube alvinegro, a Gaviões da Fiel.
Confira a nota oficial na íntegra:
"A Diretoria do G. R. C. S. B. Torcida C. D. Pavilhão Nove Sub Sede Campo Grande vem a público esclarecer que nenhum integrante de sua torcida teve a participação no incidente ocorrido com o bandeirinha Bruno Salgado Rizo"
"Ressaltamos ainda que, se observarmos as imagens, fica claro que a garrafa que atinge o árbitro vem em sentido contrário de onde a torcida estava, fosse assim teria atingido o lado direito do rosto do árbitro."
"Gostaríamos que as autoridades que estão empenhadas em resolver o caso considere (sic) a possibilidade do objeto ter sido lançado por um torcedor comum. A discriminação e o preconceito com as Torcidas Organizadas do Corinthians estão evidentes, conforme as declarações do Vice Presidente da FFMS."
Reforçamos que em nenhum momento a Diretoria do Pavilhão Nove foi contatada ou entrou em contato com o Sr. Marco Antônio Tavares."