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Pato estava "otimista" com chance de ir para China, diz Luis Fabiano

8 jan 2016 - 15h19
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Após contratar o meia Jadson e o atacante Luis Fabiano, a equipe chinesa Tianjin Quanjin busca um terceiro atleta brasileiro para preencher o número de três estrangeiros permitidos na segunda divisão do país. Entre os alvos do clube está o atacante Alexandre Pato. O jogador do Corinthians ainda mantém conversas com os dirigentes, mas não demonstrou interesse em se mudar para a China. Segundo o centroavante Luis Fabiano, que no ano passado atuou com Pato no São Paulo, a atual postura do atleta não reflete as opiniões expressadas por ele em 2015.

"Conversei com o Pato, mas foi antes de acabar a temporada. Estávamos no São Paulo, existia a chance de nós dois irmos [para o futebol chinês] e ele se mostrou muito otimista. Disse que seria uma grande oportunidade. Depois que o ano acabou não nos falamos mais, não sei o que se passa na cabeça dele. Ele tem seus objetivos e deve querer jogar em algum país. Vi que ele queria ir [para a China] quando nos falamos, mas agora vejo outras coisas por fora", disse.

Assim como Jadson, Luis Fabiano foi apresentado nessa sexta-feira como reforço do Tianjin Quanjin para a disputa da segunda divisão chinesa. Ele recebeu das mãos de Vanderlei Luxemburgo, técnico do clube asiático, a camisa 9 que usará no país. Luxemburgo tem carta branca da diretoria para buscar jogadores no mercado brasileiro e quer fechar o ciclo de contratações com Pato.

A diretoria do Tianjin Quanjin havia acertado salários com o meia Everton, do Flamengo, mas congelou a transação para negociar com o atacante. A China se tornou uma possibilidade para o Corinthians vender o jogador na ausência de propostas do futebol europeu. O Timão não tem interesse em manter o atleta no elenco e deseja vendê-lo por uma quantia superior aos R$ 40 milhões pagos ao Milan em 2013.

Um trabalho de convencimento passou a ser feito pelo Tianjin Quanjin desde que Pato deixou claro que a questão financeira não é a sua prioridade no momento. Aos 26 anos, o atacante entende que seu ciclo na Europa não chegou ao fim. Os chineses, portanto, tentam convencer o jogador da seriedade do projeto e impressioná-lo com a estrutura montada para disputar os campeonatos locais. Um salário astronômico também está reservado para o atacante.

Há três dias, o ex-presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, se irritou com uma primeira negativa de Pato ao time chinês e disse que o jogador "vai sofrer" se permanecer no Timão. "O problema é que o Pato não pode enrolar um ano para sair de graça. Se vier proposta, ele tem que aceitar. Ele se apresenta e joga. O que não pode é ter uma proposta boa para o clube e ele recusar”, reclamou Andrés, em entrevista à Rádio Globo. Caso as negociações com o atacante não sigam adiante, o volante corintiano Elias pode se tornar um novo alvo do Tianjin Quanjin.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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