Pato já empolga, mas fisioterapeuta prevê “muito chão pela frente”
Titular pela primeira vez desde que chegou ao Corinthians, Alexandre Pato esteve em campo durante 73 minutos do empate sem gols com o Botafogo de Ribeirão Preto, na última quarta-feira. Somados aos 20 em que atuou na goleada sobre o Oeste - quando até marcou um gol -, o jogador mais caro já comprado por um clube brasileiro empolgou Bruno Mazziotti, fisioterapeuta do Timão, que vê o camisa 7 cada vez mais confiante.
Apesar da satisfação por ter sido o responsável pelo acompanhamento pessoal do atacante, que ficou mais tempo no estaleiro do que jogando durante sua passagem pelo Milan, o fisioterapeuta ainda prevê "muito chão pela frente". A expectativa é que Pato consiga realizar 43 partidas em 2013, mesmo número de sua temporada mais produtiva na carreira, quando ainda defendia o Milan. Só aí, segundo o profissional corintiano, será possível comemorar."Aparentemente ele estava confortável, porque era campo pesado e intensidade alta, então fiquei satisfeito de vê-lo trombando, abrindo para o choque. Isso é importante porque reforça a confiança", contou Bruno Mazziotti, logo após o treino desta quinta-feira, no CT Joaquim Grava, e antes de completar: "O ajuste principal seria esse, da retomada de confiança. Ele chegou com um índice aceitável, a surpresa é que tenha desempenhado minutos a mais de jogo em sua segunda partida. Essa foi a primeira fase do trabalho, só vou comemorar quando ele bater a marca de 45".
Alexandre Pato ainda é dúvida para o confronto deste sábado de Carnaval, no Pacaembu, contra o São Caetano - o time do ABC Paulista promoverá a estreia do goleiro Fábio Costa nesta partida. Após a primeira fase de trabalhos do departamento fisioterápico, de deixar o atacante mais confiante, a segunda compreende a integração definitiva de Pato ao grupo.
"Não questiono o que foi feito com ele no Milan, nossa função era de avaliar o atleta, entender o que acontecia e abordar a melhor estratégia. E estamos fazendo isso. Meu desafio com ele é fazer com que suporte o maior número de jogos possível. Esse comprometimento existiu também por parte dele, mas ainda tem muito chão pela frente", encerrou o fisioterapeuta que carrega no currículo a recuperação de Ronaldo.