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Paulo André relembra desespero e desânimo com gol perdido por Pato

17 mai 2013 - 05h25
(atualizado às 08h48)
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Se aplaudiu e incentivou o time após o apito final e a eliminação na Copa Libertadores da América, a torcida do Corinthians viveu momentos de tensão durante o segundo tempo do empate em 1 a 1 com o Boca Juniors. E o sentimento de desespero de cada um dos 38 mil alvinegros foi sentido de maneira ainda mais intensa pelos jogadores em campo no Pacaembu.

"Com 15 minutos ter um pênalti e uma expulsão não apitados e ainda depois levar um gol, mesmo sendo campeão do mundo você sente. Você desespera, acelera demais as ações. Zagueiro vai para frente, lateral passa demais ao ataque. É desumano, é muito nervosismo e, mesmo assim, se você ver o tanto de lances que criamos, não dá para falar que jogamos mal", contou Paulo André.

Apesar de garantir que ninguém desistiu de correr atrás do resultado diante dos argentinos, o zagueiro admitiu que os ânimos desabaram quando Alexandre Pato driblou o goleiro Orión, se atrapalhou com a bola e chutou pela linha de fundo. "Não desisti até o final, mas aquele lance do Pato, aos 31 minutos, pensei: ‘não é o dia, não é para entrar, não é para dar certo’. Depois dos 45 minutos você vê que não dá mais, mas tenta sair pelo menos vencendo para que a torcida seja recompensada. O finalzinho foi todo por eles", lembrou.Sem esquecer da arbitragem de Carlos Amarilla, o defensor lamentou os gols anulados de Romarinho e Paulinho e o pênalti não marcado logo no início da partida. O camisa 13 garantiu que a história seria diferente, mas teve de reconhecer que o rendimento da equipe no jogo de ida também atrapalhou os planos de seguir vivo na Libertadores.

"No primeiro jogo sentimos um pouco depois do gol. O primeiro tempo na Bombonera foi muito bom. Eles tiveram chances claras, mas nós tivemos muita posse. Depois do gol sofremos pressão e escapamos de levar três gols. Na Bombonera não fomos melhores, mas ontem jogamos para vencer por quatro gols", lamentou.

Paulo André também aproveitou para pedir que o trabalho feito pela diretoria nos últimos anos não seja esquecido devido à eliminação: "Internamente estamos tranquilos e seguros do que estamos fazendo. Tem dedicação, trabalho, organização, uma direção transparente. As coisas estão muito corretas. Perder faz parte do jogo, só não podemos errar na ideia, que está muito profissional. Espero que continue assim. Isso não vai nos tirar do caminho".

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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