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Pedido de perdão pode ajudar adolescente e corintianos presos

7 abr 2013 - 07h27
(atualizado às 07h32)
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Corintianos protestam em frente à embaixada boliviana na Avenida Paulista pela libertação de companheiros presos
Corintianos protestam em frente à embaixada boliviana na Avenida Paulista pela libertação de companheiros presos
Foto: Marcelo Pereira / Terra

Os sete deputados brasileiros em comitiva à Bolívia devem retornar ao País depois deste fim de semana com uma missão: organizar um pedido de perdão formal entre os 12 torcedores corintianos presos e, principalmente, de H.A.M., menor de idade que afirma ter disparado o sinalizador que vitimou o jovem Kevin Espada, 14 anos, em partida entre San José-BOL e Corinthians há mais de 40 dias.

De acordo com o deputado federal Vicente Cândido (PT-SP), foi levada à comitiva a informação de que o pedido de perdão formal tem peso jurídico significativo na justiça boliviana. O objetivo dos parlamentares brasileiros e da embaixada na Bolívia é conseguir a liberdade para os torcedores presos de forma preventiva.

A hipótese de liberdade condicional durante o julgamento do processo também é considerada. Neste caso, os 12 torcedores necessitariam residência permanente na Bolívia e, possivelmente, vínculo empregatício. A Gaviões da Fiel, facção organizada à qual são filiados 10 dos presos, já havia formalizado o aluguel de uma casa em Cochabamba para o grupo.

Na próxima segunda-feira, em Oruro, será realizada a reconstituição do crime, evento que é aguardado com bastante expectativa pelos envolvidos no caso. Cinco dos torcedores afirmam não ter ingressado no estádio do San José-BOL no dia da morte de Kevin Espada. Na reconstituição, eles devem permanecer do lado de fora novamente.

Já no último sábado, em função do amistoso entre a Seleção Brasileira e a Bolívia, uma entrevista coletiva rápida foi organizada para o presidente boliviano Evo Morales. Interpelado por repórteres do Brasil, ele se afirmou solidário, mas não quis se envolver no caso.

“Entendo a grande preocupação dos familiares, mas há poderes independentes. Isso está no Judiciário e o Executivo não tem essas atribuições”. E acrescentou: espero que a Justiça possa viabilizar o caso. Entendo a solidariedade de todos aos brasileiros, mas entendo também que esse tipo de atividade cabe ao Judiciário. Lamento muito tudo o que ocorreu em Oruro".

Fonte: Terra
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