Por presos em Oruro, Gobbi vai a Brasília pedir intervenção a ministros

O presidente do Corinthians, Mário Gobbi, irá a Brasília nesta quarta-feira para tentar negociar um acordo pela libertação dos 12 torcedores presos em Oruro (Bolívia) em decorrência da morte de um torcedor local na partida San José 1 x 1 Corinthians, em fevereiro. A informação foi divulgada pelo próprio clube paulista na tarde desta terça-feira.

Gobbi viajará ao lado de Ronaldo Ximenes, secretário geral do Corinthians, para dois encontros no dia seguinte. Às 16h30, a dupla se encontra com José Eduardo Cardozo, ministro da Justiça. Mais tarde, às 18h, dialoga com Antônio Patriota, ministro das Relações Exteriores.

Notícias relacionadas

E agora? Saiba como estão os bastidores do Corinthians após a demissão de Rubão por Augusto Melo

Corinthians vence o América-RN de virada e fica mais perto das oitavas da Copa do Brasil

Corinthians recebe proposta milionária por Wesley

Em Brasília, Mário Gobbi pedirá a intervenção do governo para buscar uma solução para a situação dos torcedores presos desde 20 de fevereiro. Investigados após o disparo de um sinalizador que atingiu e matou Kevin Douglas Beltrán Espada, 14 anos, os 12 “vivem situação precária e perigosa”, segundo a nota emitida pela assessoria de imprensa do clube.

“O objetivo dos encontros é resguardar o direito a ampla defesa do cidadão brasileiro, que consta no Artigo 5 de nossa Constituição e na Declaração Universal dos Direitos Humanos. Como cidadãos, independentemente de serem brasileiros e corintianos, os presos têm os seus direitos violados, além de serem mantidos em situação precária e perigosa. Como presidente do Corinthians e cidadão brasileiro, vou trabalhar para defendê-los”, assegurou Gobbi.