Possível rival aposta em "efeito Mazembe" para bater Corinthians

O Corinthians ainda não sabe quem será seu rival na semifinal do Mundial de Clubes da Fifa, mas já chama a atenção dos possíveis rivais. O Al Ahly, do Egito, principal candidato a encarar a equipe paulista no próximo dia 12, já projeta um eventual duelo contra o clube do Parque São Jorge e aposta até em um "efeito Mazembe", que em 2010 chocou o planeta ao eliminar o favorito Internacional nas semis, para surpreender e se classificar à decisão.

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"Eu vi esse jogo e vi o Mazembe, e temos uma boa performance no histórico do Mundial. Isso pode ser repetido outra vez, ainda nesse campeonato. Acho que o Corinthians sabe muito sobre o Al Ahly, sobre a nossa última experiência contra um time brasileiro foi contra Inter e São Paulo, aí acho que todos os times brasileiros nos conhecem. Acho que será um jogo duro se os dois se encontrarem", analisou Magdy Tdba, diretor do time egípcio, em conversa com o Terra.

A equipe de Cairo participa pela quarta vez do Mundial de Clubes da Fifa, e por isso aposta na experiência para surpreender os rivais, repetir o feito do Mazembe e se tornar o segundo africano na história a alcançar uma decisão da competição planetária. A equipe foi eliminada em outras edições por São Paulo (2005), Internacional (2006) e Pachuca (2008), e por isso acredita conhecer bem o futebol praticado no Brasil.

Sobre o Corinthians, entretanto, o Al Ahly não demonstrou ter muito conhecimento. Nenhum dos integrantes da delegação egípcia que conversou com a reportagem afirmou conhecer qualquer jogador que seja do atual elenco corintiano. Mesmo assim, Magdy Tdba fez elogios ao clube paulista. "Eu ouvi sobre o Corinthians antes, mas não posso te dizer sobre nenhum nome em específico. Conheço o time de um modo geral, mas jogadores específicos não", definiu.

"O Corinthians é um bom time, o futebol brasileiro é conhecido por todo o mundo. Mas o Al Ahly também é bom e acho que será um jogo forte. Também penso que os fãs vão apreciar essa partida", acrescentou o dirigente, que como todos os egípcios do Al Ahly aposta em sucesso da equipe na competição, principalmente pela recente conquista do sétimo título continental da história da agremiação africana.

"Tivemos uma boa performance na final da Copa da África. Fizemos um bom jogo, estamos evoluindo de um jogo para o outro e penso que poderemos ter uma boa performance no Mundial de Clubes", disse o diretor Hady Kashaba, após treinamento da equipe no Centro de Treinamento Mizuho, em Nagoya.

Sobre os possíveis rivais das quartas de final - Sanfrecce Hiroshima e Auckland City, de Japão e Nova Zelândia, respectivamente, o diretor analisou e apontou favoritismo dos japoneses. "Acho que o time japonês possui mais chances que o Auckland, pois o fator casa pode fazer diferença, eles conhecem o clima, são campeões nacionais", concluiu o cartola.

O Al Ahly estreia no Mundial de Clubes no dia 9 de dezembro, contra o vencedor do duelo entre Sanfrecce Hiroshima e Auckland City, que se encaram três dias antes. Caso avance, o clube egípcio encara o Corinthians no dia 12, em encontro marcado para o Estádio de Toyota que valerá vaga na decisão do torneio.