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Presidente defende torcida no CT, e Guilherme volta atrás: “Chefe é chefe”

Presidente revelou na quinta que foi ele quem chamou os torcedores para falar com os jogadores

27 mai 2016 - 18h45
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A conversa de torcedores com os jogadores ocorrida na quinta-feira da semana passada, dia 19, quando quatro representantes de organizadas se reuniram com seis atletas do elenco, ainda repercute no Corinthians. Depois de dizer que achava “estranho” ter de conviver com a torcida no local de trabalho e ser rebatido pelo presidente Roberto de Andrade, o meia Guilherme voltou atrás em entrevista concedida nesta sexta-feira, no CT Joaquim Grava.

“Nem fui um dos que foram lá, não soube nem o teor do papo, quando me referi a não concordar, e não concordo mesmo, não só aqui ou em qualquer lugar, é com violencia. Pelo teor, ouvi dizer que foi tranquilo, com incentivo, apoio, aí é válido. Desde que não quebre o clube. É completamente viável”, ponderou o jogador, apresentando uma versão bastante diferente da adotada uma semana antes.

“Não é comum, não é normal, fico mais no clube do que praticamente na minha casa, então ter esse tipo de abordagem no nosso lugar de trabalho é estranho. Só no futebol acontece. Galera fica um pouco triste porque não é natural isso, nosso trabalho aqui é árduo, mas só se torna bom quando tem vitória”, disse o atleta na ocasião. A resposta para as suas palavras vieram da boca do mandatário na zona mista do estádio de Itaquera, logo após o 3 a 0 sobre a Ponte Preta.

“Fui eu quem chamei os torcedores. O Guilherme nem estava presente na conversa, estava dentro da fisioterapia, quando ele soube, falaram: “Ah, os torcedores estão aí”. Ficou com a conotação de invasão. Não tem nada a ver. Pergunte para qualquer um do elenco que estava na sala e você verá”, defendeu o mandatário. Sabedor das palavras utilizadas pelo dirigente, Guilherme não tardou a se esquivar da polêmica nesta tarde.

“É o presidente que manda aí, né. Chefe é chefe (risos). Faz parte do nosso cotidiano de futebol, acho que medo a gente só tem da violência, cada reação tem uma ação, somos todos trabalhadores, pais de família. Se for com educação não tem problema”, comentou, antes de reclamar da abordagem de aficionados na chegada a Salvador, no fim de semana passado, quando alguns atletas foram xingados no saguão do hotel onde a delegação se hospedou.

“Isso aí já foi bem diferente do ocorrido aqui no clube, já foi mais ousado, mais complicado e mostrou no jogo que não mudou em nada, não traz resultado positivo. É até uma cultura do clube, sempre acontece nesses momentos”, disse ele, negando, porém, a existência de qualquer agressão. “Foi mais brabo (sic) um pouco (risos). Houve um bate boca lá, mas não passou disso, não”, encerrou o jogador.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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