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Presidente diz ter chamado torcida para CT: “Ninguém tem que dar aval”

Presidente rechaça influência negativa de ida ao CT dos torcedores corintianos, na semana passada

26 mai 2016 - 15h23
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O clima no Corinthians esquentou novamente mesmo após a vitória por 3 a 0 sobre a Ponte Preta, na manhã desta quinta-feira, no estádio de Itaquera. Apesar do triunfo, o episódio ocorrido na semana passada, quando torcedores estiveram no CT Joaquim Grava para conversar com atletas rendeu um discurso inflamado do presidente Roberto de Andrade. O mandatário disse que foi ele quem pediu a presença dos organizados no local e promoveu o encontro deles com os atletas.

“A diretoria não permitiu, a diretoria que convocou eles lá para conversar. Eu que pedi que eles fossem. Para mim é (normal), não tem nada demais. É normal que se converse, foi só isso. Não abre nenhum precedente. Vai falar que gera violência? Não tem nada a ver uma coisa com a outra”, comentou o dirigente, bastante incomodado com as perguntas sobre o assunto.

“Se tivesse perdido hoje [quinta] você ia falar que era por isso? Estou dizendo. Não há efeito a favor nem contra. A torcida faz parte do futebol. O que me motivou foi a vontade de conversar, nenhum problema. Eu acho que conversa cabe sempre e eu sou adepto a isso, por isso chamei três, quatro pessoas da torcida para conversar. Não foi a primeira vez que fiz isso. Não vou parar de fazer se for necessário também”, prometeu, negando que os atletas tenham ficado insatisfeitos com a atitude.

“Todos ficaram muito confortáveis. Você não ouviu da boca de ninguém que eles não ficaram”, bradou, antes de ser rebatido com as palavras do meia Guilherme. No dia do ocorrido, o armador falou para a imprensa que os companheiros ficaram tristes por terem de lidar com a torcida dentro de seu local de trabalho. Foi a deixa para Roberto aumentar ainda mais o tom de voz.

“O Guilherme nem estava presente na conversa, estava dentro da fisioterapia, quando ele soube, falaram: “Ah, os torcedores estão aí”. Ficou com a conotação de invasão. Não tem nada a ver. Pergunte para qualquer um do elenco que estava na sala e você verá”, continuou, terminando de apontar suas críticas à comissão técnica, representada na figura do técnico Tite.

Apesar de não externar qualquer opinião sobre o assunto, o treinador também não ficou contente com a ocasião. “Comissão técnica não tem que dar aval nenhum, o presidente sou eu. Não chamei a comissão técnica para conversar, chamei os torcedores pára conversar com os jogadores, a comissão técnica não tem que falar se pode ou não. Eu sei o que pode”, avaliou.

Questionado sobre o entrevero ocorrido na chegada da delegação a Salvador, no sábado, quando cinco torcedores interpelaram alguns atletas do elenco com xingamentos dentro do hotel de concentração, Roberto mais uma vez tratou como normal que incidentes dessa forma aconteçam.

“Não tem nada disso. É só uma conversa. O que está sendo feito, o que não. Normal. Não sei quem estava em Salvador e reclamação faz parte. Não houve agressão. Quem falou que houve é mentiroso. Houve xingamentos e reclamações, isso, infelizmente, não tem como parar”, encerrou.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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