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Protesto por 12 corintianos presos tem bolivianos e palmeirense

10 abr 2013 - 20h58
(atualizado às 21h17)
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O reencontro do Corinthians contra o São José, da Bolívia, em partida em São Paulo na noite desta quarta-feira, contará com nova manifestação de torcedores contra a prisão de 12 brasileiros em Oruro, acusados da morte do jovem Kevin Espada durante partida da Copa Libertadores. Antes do jogo no Pacaembu, a torcida organizada Gaviões da Fiel programou protestos e reuniu bolivianos – incluindo um palmeirense – para pedir a libertação dos companheiros.

Um grupo de bolivianos compareceu à Praça Charles Miller na noite de quarta-feira a convite da torcida organizada. Trata-se de membros de uma organização de cidadãos do país sul-americanos, que foram acompanhados de brasileiros com cartazes com os dizeres “Federação dos Residentes Bolivianos no Brasil pede justiça aos corintianos e liberdade”, “a comunidade boliviana sente pela morte de Kevin” e “sequestrados na Bolívia”.

Os promotores do ato afirmaram que a promessa é de que 15 dos bolivianos entrem no gramado, enquanto o restante da torcida foi instruída a cantar em protestos. Cerca de 5 mil folhetos foram distribuídos pedindo uníssono nos cantos “não é mole não, a liberdade já virou obrigação”, “brava gente brasileira, longe vai temor servil, são 12 homens inocentes e cidadãos do meu Brasil” e “liberdade já”.

<p>Organizada do Corinthians promete cânticos em apoio a torcedores presos na Bolívia</p>
Organizada do Corinthians promete cânticos em apoio a torcedores presos na Bolívia
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra

Nenhum dos estrangeiros presentes vestia camisa de futebol. Havia apenas um com cachecol do Strongest, rival do San José. Perguntado pela reportagem do Terra, ele admitiu ser torcedor do Palmeiras, arquirrival do Corinthians.

Kevin Espada foi morto em 20 de fevereiro, durante a estreia de Corinthians e San José pela Copa Libertadores, em Oruro. O garoto de 14 anos foi acertado no rosto por um sinalizador disparado pela torcida do Corinthians. A polícia deteve 12 torcedores, que foram indicados pelo homicídio. Desde então, a organizada no Brasil tem promovidos atos em frente a Embaixada da Bolívia pedindo pela liberdade, enquanto políticos e diplomatas tentam influir no caso.

Fonte: Terra
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