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Revoltado, Ronaldo reclama de "bagunça" e fogo em festa

3 mai 2009 - 19h48
(atualizado às 22h34)
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Principal astro do elenco do Corinthians e um dos responsáveis pelo título do Campeonato Paulista, Ronaldo não escondeu a insatisfação com os incidentes ocorridos após o apito final da partida decisiva com o Santos, que garantiu a 26ª conquista do time do Parque São Jorge no Estadual de São Paulo. Revoltado com o assédio recebido por jornalistas ainda no gramado e frustrado também pelo fogo que atrapalhou a entrega da taça no palco montado no Pacaembu, o centroavante disparou críticas contra os organizadores.

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Em primeira entrevista como novo campeão paulista, o camisa nove fez questão de mostrar o descontentamento antes de responder qualquer pergunta dos repórteres. "Lamentamos a desorganização que foi após o jogo, porque não tivemos a possibilidade de comemorar o título", disse. "Sei que todos têm o direito de informar a população, mas aquele momento é único e a gente deveria ter um pouco mais de espaço para comemorar o título, que é tão importante para a gente e para mim principalmente", completou.

Principal alvo da imprensa que invadiu o gramado após o apito final do árbitro Sálvio Spínola, Ronaldo disse que se sentiu obrigado a ir para os vestiários durante a comemoração, temendo pela sua segurança. A exemplo do que ocorreu em sua estréia com a camisa alvinegra, diante do Itumbiara, pela Copa do Brasil, o artilheiro reclamou que recebeu "microfonadas" no rosto durante o tumulto da festa. "Aquele era o nosso momento de comemorar e curtir com a nossa torcida", disse. "Eu voltar (ao futebol) e dar uma contribuição para o título que dei é muito importante, mas infelizmente eu não consegui comemorar com aquela multidão dentro de campo. Levei várias microfonadas e acho que a gente deveria se organizar melhor para as próximas vezes", completou Ronaldo, visivelmente abalado pelas confusões registradas no Pacaembu.

Outro alvo de críticas do camisa nove foi o momento reservado para a entrega do troféu, em palco montado pela Federação Paulista de Futebol no gramado do Pacaembu. Em meio aos papéis picados e fogos de artifício, uma grande chama surgiu entre o elenco corintiano e por pouco não causou prejuízos maiores ao capitão William e ao presidente Andrés Sanches, que estavam mais próximos do fogo. O zagueiro, que levantava a taça no momento, teve a camisa queimada.

"Outra coisa de irresponsabilidade foi aquela celebração. Aquele monte de papel picado e fogos de artifício estavam na cara que não ia dar certo. Deveriam pensar em uma coisa melhor para este momento. Temos que ter o máximo de segurança possível e não foi o que aconteceu. Nossos companheiros por pouco não foram queimados. Ao invés de comemorar o título, estaríamos no hospital visitando ele (William)", completou.

Fonte: Terra
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