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Sem engajamento de Sheik, Leão nega relação de cueca com selinho

19 ago 2013 - 18h26
(atualizado às 23h49)
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Na década de 1980, Emerson Leão estrelou campanha publicitária da marca Dog ao posar apenas de cueca em dezenas de outdoors espalhados pela cidade de São Paulo. "Uma simples questão de personalidade" era o mote dos anúncios. Em 2013, outro Emerson, o Sheik, postou foto em uma rede social dando um selinho em um amigo. "Tem que ser muito valente para celebrar a amizade sem medo do que os preconceituosos vão dizer", escreveu o atacante do Corinthians.

"Zero. Semelhança zero", contestou Leão. O agora treinador deixou claro que nunca quis o posto de transgressor. As barreiras que rompeu foram apenas para abrir caminho para que atletas profissionais pudessem ganhar dinheiro com a própria imagem: "Fui praticamente um precursor da propaganda de um atleta profissional de futebol. Nada mais do que isso. Agora, querer mostrar alguma coisa (como Sheik) vai de cada um, é individual. E por isso não tem relação".Leão defendia a meta do Palmeiras e já tinha fama entre as mulheres devido à boa forma física, especialmente pelas pernas. O arqueiro já havia protagonizado campanhas para diversos outros produtos, mas o anúncio das cuecas foi um marco na publicidade e no mundo do futebol. Jogadores eram tratados como símbolo de virilidade, enquanto Leão se tornou símbolo sexual com ares transgressores e vítima de preconceito.

Sheik comemorava a vitória sofrida por 1 a 0 sobre o Coritiba pelo Campeonato Brasileiro e saiu para jantar com um amigo. Isaac Azar, dono do restaurante Paris 6, na região dos Jardins da capital paulista, é tratado pelo corintiano como "o melhor amigo do mundo". E o selinho registrado no Instagram como uma resposta aos preconceituosos: "Tem que ser muito livre para comemorar uma vitória assim". No dia seguinte, Sheik se tornou alvo de parte da torcida do Timão.

Apesar de negar similaridades entre os casos, Leão não deixa de exaltar a coragem do atacante, já que para o ex-goleiro "aquele que não tem coragem fica sempre pelo caminho". O treinador ainda aproveitou para fazer uma confidência: "Eu também já dei muito selinho na minha vida. Só que sempre em mulher".*Especial para GE.net

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