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Sem se despedir de Guerrero, Tite defende postura do clube

29 mai 2015 - 20h20
(atualizado às 21h59)
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Tite pretendia escalar Paolo Guerrero no clássico deste domingo contra o Palmeiras, em Itaquera, mesmo sabendo que o jogador não permaneceria no Corinthians. Na quarta-feira, no entanto, o clube acatou o pedido de despensa do centroavante peruano, que sequer se despediu pessoalmente do técnico e de seus antigos companheiros antes de concluir a transferência para o Flamengo.

"Não tivemos tempo de conversar. Imaginava o Guerrero para o jogo, e a direção também. Vocês conhecem os fatos. Houve uma série de acontecimentos que fogem da alçada do técnico, ainda mais de um que não se envolve em assuntos administrativos", lamentou Tite, incomodado com o tema a ponto de pedir para ouvir somente uma pergunta sobre Guerrero nesta sexta-feira. Escutou quatro.

Guerrero não se despediu dos companheiros de Corinthians antes de acertar com o Flamengo
Guerrero não se despediu dos companheiros de Corinthians antes de acertar com o Flamengo
Foto: Rodrigo Gazzanel / Futura Press

Em todas as suas respostas, Tite fez questão de sair em defesa do presidente Roberto de Andrade, que decidiu não arcar com os R$ 18 milhões exigidos por Guerrero para selar a continuidade no Corinthians além de 15 de julho, quando venceria seu contrato. Com um estádio bilionário para quitar, o clube atravessa grave crise financeira e convive com atraso de pagamentos de direitos de imagem de boa parte do elenco.

"Acredito que o Guerrero também gostaria de permanecer. E sei o quanto o presidente Roberto trabalhou para que isso acontecesse. Isso é uma convicção, não uma opinião. Tenho certeza da conduta ética, profissional, limpa, clara, do mais alto cunho moral do presidente Roberto. Vivi o dia a dia e sei o quanto ele buscou o acerto", discursou Tite.

Arena, Guerrero e crise: diretor corintiano responde!:

Autor dos gols do Corinthians no Mundial de Clubes de 2012, Guerrero solicitou a liberação de seus compromissos profissionais a Roberto de Andrade já nesta semana, também porque estava incomodado com a revolta que provocou em muitos torcedores. Até recentemente, o reforço do Flamengo prometia não defender outra equipe no futebol brasileiro.

Assim, o último jogo de Guerrero como corintiano foi mesmo o melancólico empate por 0 a 0 com o Fluminense, no Maracanã, em que ele desperdiçou um gol sem goleiro. "Existe um contexto que não me permite avaliar essa questão de uma despedida. Só há duas pessoas capazes de julgar a situação: Guerrero e Roberto de Andrade", concluiu Tite.

Ao fim das quatro perguntas, Guerrero se tornou passado para o treinador do Corinthians. Contra o Palmeiras, no domingo, o substituto do ídolo peruano será o antes desprestigiado paraguaio Ángel Romero.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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