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Sem ser exemplo no Corinthians, Andrés abdica de "transparência"

19 nov 2011 - 09h02
(atualizado às 10h20)
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A 26 dias de se licenciar do Corinthians, Andrés Sanchez não faz mais questão de levar adiante o lema que escorou a campanha de sua gestão desde 2007: "Renovação e Transparência". Na época em que foi eleito, ele prometeu divulgar informações contratuais sobre todos atletas no site do clube, mas há muito o procedimento não é mais realizado. O dirigente explica que tinha como maior objetivo ser exemplo de idoneidade, mas as demais agremiações não fizeram igual.

Apesar do bom desempenho como presidente do Corinthians, Andrés Sanchez deixará  o cargo em 2012
Apesar do bom desempenho como presidente do Corinthians, Andrés Sanchez deixará o cargo em 2012
Foto: Edson Lopes Jr / Terra

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"Vocês não cobram os outros clubes. Fiz para mostrar aos outros clubes, vocês não cobram. Só querem saber do Corinthians, e é sempre para o mal", respondeu o mandatário aos jornalistas que cobrem a rotina diária do Corinthians, em entrevista convocada de última hora por ele, no CT Joaquim Grava.

"Mas o corintiano, o sócio que quiser, é só ir ao clube lá e ver...", acrescentou. Antigamente, o arquivo que ficava disponível no link "Transparência" do site do Corinthians era fonte sobre cada um dos jogadores registrados pelo clube, com proprietários e percentuais dos direitos econômicos e duração de contratos. "Há um ano e meio não tem mais", minimizou Andrés, ciente de que a não divulgação dos dados contribui com a publicação de informações erradas.

"Posso mudar de opinião. Por que não me cobraram um ano e meio atrás? Não quero mais ser assim (transparente), não serei mais. Eu achava que pondo aquilo no site, cobrariam outros clubes, mas não cobraram", comentou o presidente, que negou interesse em fazer dinheiro com a negociação de jogadores do atual elenco. "Mas se vier proposta e o jogador quiser sair, ninguém segura. Até 15 de dezembro, quando estarei aqui, vou procurar não vender ninguém", encerrou.

Andrés assumiu o Corinthians em 2007 para mandato-tampão e se reelegeu em fevereiro de 2009 para um triênio que se encerraria em janeiro do ano que vem. O dirigente, no entanto, se diz cansado e promete deixar o cargo em meados de dezembro, quando o comando ficará sob responsabilidade do vice-presidente Roberto de Andrade. Nas eleições de fevereiro de 2012, ele apóia o situacionista Mário Gobbi, que deverá concorrer com Paulo Garcia, nome da oposição.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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