PUBLICIDADE
Logo do Corinthians

Corinthians

Favoritar Time

Souza nomeia "irmão" Emerson como sucessor oficial nas provocações

22 fev 2013 - 08h04
(atualizado às 09h05)
Compartilhar
Exibir comentários

Foram apenas cinco meses de convivência, mas tempo suficiente para que o meio-campista Souza, ex-jogador do São Paulo, e o atacante Emerson, atualmente no Corinthians, criassem um forte laço de amizade. "Irmãos", como definiu o atual camisa 10 da Portuguesa, os dois jogadores têm outro ponto em comum além da parceria desde os tempos de Fluminense: o talento de provocar e apimentar rivalidades regionais de São Paulo

<p>Ex-S&atilde;o Paulo, Souza defende agora a Portuguesa</p>
Ex-São Paulo, Souza defende agora a Portuguesa
Foto: Edno Luan / Futura Press

No Fluminense, Souza conviveu com Emerson entre janeiro e maio de 2011 - o período foi correspondente a todo o período do ex-são-paulino no Rio de Janeiro e à fase final da passagem do atual corintiano pelas Laranjeiras. 

O atacante, inclusive, chegou a defender o companheiro por conta de um vídeo na internet em que torcedores brincaram com a falta de habilidade de Souza com computadores e o jogador chegou a dizer que "podia comprar todos os computadores" dos internautas. "Ele tem coração puro, foi brincadeira", disse Emerson.

Sempre que pode, Emerson usa as redes sociais para ironizar os rivais alviverdes em caso de derrota. "Que dó da formiguinha" é a frase utilizada pelo corintiano, sempre acompanhada por risadas que divertem os corintianos e irritam os palmeirenses. A frase é originada de um vídeo de sucesso na internet em que um garoto de cinco anos lamenta o "assassinato" de sua formiga de estimação pelo próprio irmão.

"Ele é meu sucessor nas provocações, meu amigo, meu irmão. Tem que ter isso de provocar, porque se você pegar antigamente sempre teve respeito, mas tudo isso também. Eu vejo o Sheik falando da formiguinha, e isso é uma coisa válida", aponta Souza, afirmando que os torcedores do Corinthians são os únicos que não gostam dele: "Corintiano não gosta de mim de jeito nenhum, pelo que se criou da rivalidade com o São Paulo, mas os jogadores adoram".

"Até hoje em dia eu e o Sheik chegamos dentro de um jogo, nos encontramos e não paramos de dar risada. No último jogo em que estavam jogando Cruzeiro e Corinthians, o Tite foi perguntar para os jogadores do Corinthians o que eu estava fazendo lá. O Sheik disse que eu amava ele e o Tite começou a dar risada, falou que eu era maluco", brinca Souza, lembrando a partida válida pela 12ª rodada do Campeonato Brasileiro de 2013.

Souza atuou pelo São Paulo entre 2003, quando foi destaque da Portuguesa Santista no Campeonato Paulista, e 2008, ano em que foi negociado por 4 milhões de euros (R$ 10,5 milhões, à época) com o Paris Saint-Germain, da França. 

Campeão paulista, da Libertadores, do Mundial e bi brasileiro, o meio-campista chegou a jogar improvisado na lateral, mas ganhava manchetes por conta das provocações ao rival Corinthians, de quem perdeu uma única vez durante essas cinco temporadas.

As trocas de farpas com o volante Vampeta notabilizaram a postura extracampo de Souza em sua passagem pelo São Paulo, mas a verdade é que uma previsão confirmou a fama de algoz do Corinthians: logo após se tornar campeão brasileiro de forma antecipada, em 2007, o meia previu que só reencontraria o rival em 2009. De fato, o Corinthians foi rebaixado.

Reforço da Portuguesa para a Série A2 do Campeonato Paulista, o meia vive a expectativa de provocar um rival em seu novo desafio na carreira. "Vai aparecer. Daqui a pouco aparece, eu estou em São Paulo, e tem Campeonato Brasileiro ainda. Eu vou defender as cores da Portuguesa até o fim. Se falar da Portuguesa, dos meus companheiros, vai falar de mim, vai arrumar briga, sempre foi assim. Chumbo trocado, não quero nem saber. Mandou de lá, a bala volta", brinca o ex-são-paulino, sem frustrações.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
Compartilhar
Publicidade
Publicidade