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Técnico de Okimoto confessa "trauma Londres" e reclama de Corinthians

28 jan 2013 - 19h34
(atualizado às 19h34)
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A primeira prova relevante disputada por Poliana Okimoto desde a fatídica desistência dos Jogos Olímpicos de Londres, devido a quadro de hipotermia (quando a temperatura do corpo fica abaixo de 35 graus), serviu para quebrar uma espécie de "trauma" para a nadadora. Ricardo Cintra, técnico e marido, confessou que Okimoto ficou "muito insegura" após o incidente e ainda lamentou a recente saída do Corinthians, com quem diz ter ficado chateado.

Poliana ficou entre as sete primeiras colocadas na Maratona Aquática Internacional, a Copa do Mundo da Fina (Federação Internacional de Natação), em Santos
Poliana ficou entre as sete primeiras colocadas na Maratona Aquática Internacional, a Copa do Mundo da Fina (Federação Internacional de Natação), em Santos
Foto: Klaus Richmond / K.R.C.DE MELO & CIA. LTDA – ME

"Claro que não classificar para a próxima Olimpíada (no Rio de Janeiro, em 2016) nos frustraria, é a única medalha que ela não tem e vai parar depois disso, está decidido. O que ocorreu em Londres foi um acidente, mas deixou ela muito insegura. Até por conta da idade (29 anos) ela passou a achar que não consegue mais acompanhar outras meninas. Então, foi bom ter nadado agora uma prova competitiva. Acho que vai voltar a ter segurança", afirmou Cintra.

"Acredito que hoje, pela minha idade, cada prova que terei precisarei mostrar que estou bem e que posso continuar entre as melhores. Mostrei que o que ocorreu na Olimpíada foi uma fatalidade", completou a atleta.

Poliana ficou entre as sete primeiras colocadas na Maratona Aquática Internacional, a Copa do Mundo da Fina (Federação Internacional de Natação), em Santos, no domingo. Foi a primeira grande prova desde o problema no fim do ano passado. O resultado, com todas as colocações, ainda não foi divulgado oficialmente pela CBDA (Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos).

A nadadora, no entanto, ainda precisou mudar de clube no fim do ano. A atleta deixou o Corinthians, onde estava desde março de 2010 e que sempre externou ser identificada, para acertar com o Minas Tênis Clube.

"Nós saímos de um clube que, infelizmente, não queriam maratonas aquáticas. Ficamos muito chateados porque somos corintianos, sócios do Corinthians, mas a verdade é que não se interessaram pela Poliana. Não ligaram para os resultados dela em maratona, então decidimos ir para um clube que se interesse", explicou.

A prova, por sua vez, não teve nenhum brasileiro no pódio, mas Ana Marcela Cunha e Poliana Okimoto garantiram vaga para o Mundial de Barcelona, que será realizado de 20 a 27 de julho.

O circuito mundial teve início neste domingo e será seguido pelas etapas de Viedma, na Argentina, em 2 de fevereiro; Eilat, Israel, em 1 de março; Cancun, México, em 13 de abril; Lac St-Jean, em 25 de julho, e Lac Megantic, 10 de agosto, no Canadá; Hong Kong, em 6 de outubro, e Shantou, em 13 de outubro, na China.

Fonte: Terra
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