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Mundial de Clubes

Técnico do Al Ahly põe participação "nas mãos de Alá" e agradece Tite

8 dez 2012 - 10h35
(atualizado às 15h40)
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Hossam el Badry, técnico do Al Ahly, representante africano no Mundial de Clubes da Fifa, confia num elenco maduro, que disputa pela quarta vez o torneio continental, no Japão. Acima de tudo, porém, ele coloca a participação da equipe egípcia na competição "nas mãos de Alá". Na entrevista coletiva aos jornalistas, antes do treino de reconhecimento do Estádio de Toyota, palco do duelo diante dos japoneses do Sanfrecce Hiroshima, neste domingo (8h30 de Brasília), o treinador citou em diversas respostas o termo que designa Deus na religião islâmica.

Hossam El-Badry, técnico do Al Ahly, agradeceu os elogios do técnico Tite
Hossam El-Badry, técnico do Al Ahly, agradeceu os elogios do técnico Tite
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra

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"Esta é a nossa quarta vez no torneio, e em nome de Alá, estamos aqui, apesar de todas as dificuldades", citou, sobre o momento de turbulência política pelo qual passa o país africano, com o presidente eleito, Mohamed Morsi, tendo ampliado seus poderes e revoltado a população. "Estamos muito motivados, e com ajuda de Alá vamos fazer uma grande participação", disse, em outra resposta. "Está nas mãos de Alá", completou ainda em outra indagação dos jornalistas egípcios.

Se passar pelo campeão japonês desta temporada, o Al Ahly terá pela frente o vencedor da Copa Libertadores da América, o Corinthians. Após os comentários do técnico Tite, que elogiou a postura do time africano, lembrou que ele deu muito trabalho ao Internacional no Mundial de 2006 e disse que é uma equipe que merece muito respeito, El Badry agradeceu os elogios.

"É um time grande, sabemos disso. Estou feliz pelos comentários do técnico do Corinthians, agradeço muito. Vamos fazer o nosso melhor no jogo de amanhã para nos classificarmos e enfrentar o time brasileiro", ressaltou o treinador.

A equipe da capital Cairo participa pela quarta vez do Mundial de Clubes da Fifa, e por isso aposta na experiência para surpreender os rivais. Nas outras três participações, porém, não conseguiu repetir o efeito Mazembe, diante do Internacional, em 2010 e foi eliminada pelos sauditas do Al Ittihad (2005), pelo próprio Inter (2006) e pelos mexicanos do Pachuca (2008).

Fonte: Terra
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