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Tite busca o melhor do momento, mas diz ir além da última impressão

23 mar 2013 - 09h04
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A escalação, explica Tite, "não é de quem é melhor, é de quem está melhor". O critério adotado pelo treinador para escolher 11 jogadores no qualificado elenco do Corinthians é o momento, palavra repetida à exaustão a cada vez que o gaúcho é questionado sobre as suas opções.

Foi essa a justificativa dada pela escolha de Romarinho contra o XV de Piracicaba, na última quarta-feira. "Ele está bem demais", disse o comandante, que não recebeu do jogador uma produção tão boa quanto a esperada e viu Emerson entrar bem no segundo tempo.

No confronto com o Guarani, no domingo, o Sheik voltará a ser escalado, deixando Romarinho no banco. Na ausência de Pato, preocupado em evitar lesões musculares, durou só duas partidas a titularidade do garoto, mas Tite não teme lhe tirar a confiança ou a de qualquer outro atleta sacado pelo momento."Eu não tiro e ponho a bel-prazer. Trago essa experiência como atleta, sei o que pode abalar a confiança. É só observar, (a análise) não é de um jogo só. É uma sequência de jogos que determina essa melhor condição. O técnico pega a sequência dos últimos jogos e tem a resposta. Não mede quem é melhor, mede o melhor momento de cada um", comentou.

De fato, a substituição de Romarinho um jogo depois estar "bem demais" não é a regra - não houve pressa, por exemplo, para estabelecer Pato e Renato Augusto como titulares -, mas mostra como é difícil a administração do elenco alvinegro. Além de toda a questão dos egos, evidente com Emerson, é necessário buscar o melhor do momento sem se render exclusivamente à última impressão.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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