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Tite defende Alan Mineiro na direita e descarta Romero para a função

Para treinador, amistoso em 0 a 0 nos EUA foi jogo mais importante para sequência do armador

26 abr 2016 - 18h44
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O técnico Tite defendeu a opção por Alan Mineiro no meio-campo diante do Nacional-URU, nesta quarta-feira, às 21h45 (de Brasília), no estádio Parque Central, e ainda fez questão de diminuir a importância da atuação do armador no Uruguai. Para ele, Romero não é um concorrente da posição e Alan, apesar da expectativa, já fez seu “jogo da vida” com a camisa do Corinthians: contra o Fort Lauderdale Strikers, um empate por 0 a 0, durante a pré-temporada da equipe nos Estados Unidos, em janeiro.

“Já conversei com ele, mas esse não é o jogo mais importante da vida dele. Sabe qual foi? Do Strikers. Se não tivesse jogado bem, não estaria aqui”, avaliou o comandante, que criticou o atleta por causa do sobrepeso apresentado por ele em sua chegada ao clube, mas depois mostrou-se contente com suas performances. Mesmo após o revés contra o Santos, no Paulistão, quando Alan falhou no segundo gol do Peixe, ele já avisou: “Ganhei um jogador”.

De acordo com a avaliação do comandante, que diz não abrir mão de ter quatro jogadores de armação em seu meio-campo e apenas dois atacantes, Alan construiu essa confiança da comissão técnica por méritos próprios devido ao empenho nos treinamentos. Por isso, não mereceria deixar a equipe titular após 45 minutos ruins diante do Audax.

“Ele não precisa agradecer. Ele construiu isso através do seu trabalho, pelas outras partidas que jogou bem, reconhecido por mim e por vocês (imprensa). Mas se um atleta não puder cair seu rendimento, é dizer: ele não é humano. Ele tem qualificação técnica para retomar o padrão dos jogos que já fez”, assegurou o técnico.

Questionado diversas vezes sobre o fato de Romero, artilheiro da equipe no ano com nove gols marcados, estar no banco de reservas, Tite reiterou que não vê disputa entre o paraguaio e Alan Mineiro. Para o gaúcho, apesar de todos os jogos de Romero no ano terem sido pelo lado direito, no mesmo setor do camisa 29, a competição do jovem avante é com Lucca e André.

“Vale a pena trocar sistema tático e botar três atacantes? Mas que coerência teria o técnico que fez a melhor campanha ao transformar o 4-1-4-1 em 4-3-3?”, defendeu-se Tite, antes de explicar os motivos que levaram-no a essa leitura de jogo.

“Romero briga com André e Lucca. Ele é uma opção de nove. Tu pega jogadores versáteis e momento. Danilo machucou e não teve situação de jogo para ver sua situação real. Marlone e Romero jogam muito. Alan também. Rodrigo retomando jogando muito. Tu pega versatilidade para preencher”, encerrou.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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