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Tite evita falar de 0 a 0 no Uruguai e lista chances perdidas em Itaquera

Os jogadores do Corinthians valorizavam o empate por 0 a 0 com o Nacional em Montevidéu, pelas oitavas de final da Copa Libertadores da América, desde a semana passada. O meio-campista Elias chegou a se irritar com o assunto e dizer que preocupado deveria estar o Grêmio, derrotado por 1 a 0 pelo Rosario Central […]

5 mai 2016 - 02h25
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Lucca fez um gol e perdeu outro na queda do Corinthians

Os jogadores do Corinthians valorizavam o empate por 0 a 0 com o Nacional em Montevidéu, pelas oitavas de final da Copa Libertadores da América, desde a semana passada. O meio-campista Elias chegou a se irritar com o assunto e dizer que preocupado deveria estar o Grêmio, derrotado por 1 a 0 pelo Rosario Central em casa. Nesta quarta-feira, no entanto, o discurso perdeu força.

O Corinthians caiu em Itaquera também porque foi extremamente comedido no Uruguai. Ao contrário do time brasileiro, o Nacional buscou o jogo em São Paulo nesta noite, marcou dois gols, sofreu outros dois e foi premiado com a classificação para a próxima fase da Libertadores porque adotou uma postura mais ofensiva enquanto visitante.

Questionado mais de uma vez sobre a diferença entre as estratégias das equipes, o técnico Tite desconversou. Preferiu lembrar que o Corinthians desperdiçou várias oportunidades de gol no empate por 2 a 2 na Zona Leste de São Paulo ao lamentar que não houve nem uma sequer fora de casa.

“Ficaria sentido se tivéssemos sido eliminados como contra o Guaraní (em 2015), mas não foi assim. Tivemos dois cabeceios limpos, uma bola que o Elias melou para o Lucca, aquela do Romero, a finalização que o goleiro tirou de dentro com um tapinha, o pênalti perdido pelo André… É doído, mas vamos fazer a devida avaliação”, pediu Tite, enumerando com os dedos as jogadas.

Assim como ocorreu na queda diante do Grêmio Osasco Audax (o técnico achou os jogos semelhantes), pelas semifinais do Campeonato Paulista, Tite também teve o cuidado de garantir que não estava apresentando justificativas para o fracasso. A precaução era para não irritar ainda mais os torcedores críticos do seu trabalho.

“Respeito todas as opiniões”, disse o comandante do Corinthians. “Mas eram duas escolas diferentes de futebol. O Nacional se classificou no saldo qualificado. Não quero repetir, mas foram 18 finalizações com grandes defesas do goleiro (Conde). Ele não foi o melhor em campo?”, sorriu.

Os comentários de Tite conseguiram contagiar o meio-campista Elias, que acompanhava aquela entrevista. Ao perceber que tinha alguém do elenco na plateia, o treinador apontou o dedo para o seu jogador e reforçou: “A equipe não fugiu do seu DNA. Gostei disso. Tivemos sete chances reais. Se tivéssemos vencido, estaríamos dizendo que foi uma grande atuação”.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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