Tite ri de fama de "retranqueiro" e destaca variações no ataque

Tite já enfrentou diferentes pechas em sua carreira. O técnico recebeu o apelido de "Empatite" por conta do excesso de empates em resultados de algumas de suas equipes e já foi chamado de "retranqueiro", muito por conta da boa marcação que seus times empregam. Na última quarta-feira, o Corinthians derrotou o San José por 3 a 0 e terminou a partida com Alexandre Pato, Emerson, Romarinho e Jorge Henrique em campo. Ainda dá para chamar de retranqueiro?

"Dá, quem quiser que fale. Democraticamente dá. Eles que respondam, a pergunta fica no ar", respondeu Tite, em meio a risos.

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O Corinthians encerrou a fase de grupos com dez gols em quatro jogos, o que não é um número expressivo, mas que também não indica o modo como o Corinthians atua. Contra o San José, dominou a partida e teve chances de fazer mais, porém ficou "apenas" no 3 a 0.

"Para uma equipe ser ofensiva não significa encher de atacante. Quando o Pato entrou, abriu bem e foi bem com Emerson e Romarinho. Senão fica tudo amontoado e o que poderia ser ofensividade vira esculhambação. No final da partida tínhamos os quatro da frente e mais Ralf e Edenílson se aproximando pelo meio de campo. Esses seis jogadores saindo. A equipe treina bastante isso e tem essas variáveis para utilizar", explicou o treinador.

Tite ainda falou sobre a mudança de postura que a equipe terá que ter para o mata-mata da Copa Libertadores. O treinador alertou sobre a importância de estar em equilíbrio emocional, uma vez que um deslize pode significar a eliminação no torneio sul-americano.

"A margem de erro é muito pequena e o emocional pesa muito. Não dá para perder jogadores, isso pode marcar uma campanha. Tem que ter efetividade e jogadores com saúde para poder disputar bem as partidas", receitou o treinador.