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Treinador pede superação para dar alegria ao corintiano no Majestoso

19 set 2014 - 07h41
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Irritado com os elogios feitos ao futebol do São Paulo e com as críticas ao seu trabalho no Corinthians, Mano Menezes lembrou que o rival vem de derrota. Mais uma vez questionado após o empate por 1 a 1 com a Chapecoense, na última quinta-feira, o treinador procurou passar uma mensagem otimista às vésperas do Majestoso.

"Estamos vindo de empate. O São Paulo está vindo de uma derrota por 3 a 1 para o Coritiba. Perder é pior do que empatar. Se fosse pela parte psicológica, poderíamos estabelecer algo melhor. Mas não é assim que funciona", afirmou o comandante alvinegro.

"Nessa hora, você tira força de lugares onde não se imagina que tenha. Tem que superar. Domingo vai ser uma oportunidade para fazer isso, mostrar para o torcedor que, embora ele se decepcione às vezes, como hoje (quinta), às vezes damos alegrias, especialmente em jogos grandes", acrescentou.

O Corinthians realmente vem apresentando resultados muito melhores contra as equipes que estão na parte de cima da tabela do Campeonato Brasileiro. O disparado líder Cruzeiro foi superado no primeiro turno. O São Paulo jogou pior e sofreu para arrancar um empate. Nos demais clássicos, o time preto e branco bateu Santos e Cruzeiro.

Por isso, Mano não vê vantagem do vice-líder São Paulo no jogo marcado para domingo. "A questão de favoritismo em clássico é sempre muito teórica. Jogos como esse têm uma característica muito especial. Vai estar em jogo muito mais do que três pontos. Vamos estar preparados pra isso", prometeu.Comparação

Uma das muitas vezes em que Mano Menezes foi criticado no Campeonato Brasileiro aconteceu após o empate por 0 a 0 com o Coritiba, em agosto, uma partida tecnicamente muito ruim. Ele manifestou surpresa com a reação à derrota por 3 a 1 do São Paulo para o mesmo Coritiba - após uma sequência de sete vitórias e dois empates.

"Acho um pouco engraçado, sabe, o que circula por aí. Nós vamos a Curitiba e empatamos jogando por 30 minutos com dez homens. No dia seguinte, é um tumulto, porque empatou. Outros vão lá, tomam três, e está tudo normal", disse o gaúcho, questionando a imparcialidade das análises.

"Que avaliação de futebol é essa que é feita na praça? É porque uns são mais simpáticos? É porque uns são fontes de blogueiro e outros não são? Isso eu não aceito", esbravejou, irritado também com a circulação de informações de que será substituído ao fim do ano.

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