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Atlético-PR não joga no Couto como mandante desde 2005

Há 10 anos, o clube paranaense disputou duas partidas no estádio do rival com os portões fechados

11 ago 2015 - 17h08
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A confirmação do empréstimo do Estádio Couto Pereira para o Atlético-PR traz um fato inédito. O time rubro-negro não atua no local, como mandante, desde 2005. Se for considerar com torcida, o período aumenta para 1999.

Em acordo, Atlético-PR jogará no Couto e Coritiba na Arena da Baixada em 2015, pela Série A
Em acordo, Atlético-PR jogará no Couto e Coritiba na Arena da Baixada em 2015, pela Série A
Foto: Divulgação/Atlético-PR

Há 10 anos, por punição do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), o clube paranaense teve que jogar duas partidas com os portões fechados e sem ser em sua casa. Após procurar o Estádio Pinheirão, onde o Paraná mandava seus duelos na época, a direção atleticana fechou com o maior rival.

O primeiro confronto aconteceu contra Figueirense, no dia 11 de junho, e terminou empatado por 0 a 0, pela 7ª rodada do Campeonato Brasileiro. Já no dia 26 do mesmo mês, diante do Fortaleza, novo empate no segundo jogo, novamente por 0 a 0, pela 9ª rodada. Até esse momento, focado na semifinal da Copa Libertadores daquele ano, o Atético-PR ainda não havia vencido no torneio nacional.

Como curiosidade, em período próximo desta data, a diretoria coxa-branca vetou o empréstimo do Couto Pereira para a disputa da final da competição internacional. Sem capacidade e com veto da Conmembol, o time rubro-negro pediu o local para fazer o primeiro jogo da finalíssima contra o São Paulo e o presidente alviverde, Giovani Gionédis, vetou ceder o estádio.

Petraglia e Bacellar, presidentes de Atlético-PR e Coritiba, respectivamente, se aproximaram em 2015
Petraglia e Bacellar, presidentes de Atlético-PR e Coritiba, respectivamente, se aproximaram em 2015
Foto: Divulgação/Atlético-PR

Com isso, a equipe atleticana teve que atuar no Estádio Beira-Rio. Completos 10 anos depois, o Atlético-PR ainda lamenta o episódio e se mostra frustrado por não ter jogado na capital paranaense, pelo menos. Essa prática de atuar no Couto, até a virada do século, era normal pelo rivais do Coritiba. Grandes jogos, com apelo do público, fatalmente aconteciam no estádio alviverde.

O atual presidente rubro-negro, Mario Celso Petraglia, elogiou a postura do rival por emprestar o local, com o custo de R$ 70 mil, para a partida diante do Grêmio, em setembro, pela 26ª rodada da Série A, devido a um show na Arena. Em outubro, provavelmente contra o Atlético-MG, o Coritiba atuará na Arena da Baixada. 

"Precisamos acabar com esta rivalidade estúpida fora de campo entre os clubes da aldeia, nada soma, somente subtrai. Jogamos uma vida em estádios de terceiros, agora temos o nosso, moderno e a soberba toma conta dos "novos ricos"! Só a união constrói! Precisamos nos fortalecer unidos para fazermos frente aos grandes dos estados RJ/SP/MG/RS", declarou em seu Twitter, na tarde desta terça-feira.

Fonte: PGTM Comunicação - Especial para o Terra PGTM Comunicação - Especial para o Terra
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