Coritiba nega que vai usar time alternativo no Estadual
Durante a disputa eleitoral para a presidência da Federação Paranaense de Futebol (FPF), o presidente do Atlético-PR, Mário Celso Petraglia, disse que se o candidato da oposição, Ricardo Gomyde, vencesse, o clube voltaria a jogar o Estadual com o time principal. Na mesma linha, o vice-presidente do Coritiba, André Macias, afirmou que se o presidente Hélio Cury fosse reeleito, o clube passaria a usar a equipe alternativa.
Com a reeleição do candidato da situação confirmada, na tarde do último sábado, outros dirigentes alviverdes negam a informação e garantem força máxima nas próximas temporadas. Macias, inclusive, brincou que colocaria até o Sub-18 se a eleição na FPF não for revertida na Justiça.
Para o vice-presidente de futebol do Coritiba, Ernesto Pedroso, essa possibilidade não existe. "Isso já está descartado. O Estadual é um mal necessário, é importante para a formação do elenco. Não tem como abrir mão dele", garante.
Na opinião de Pedroso, um time alternativo pode afetar o quadro de associados com uma queda brusca e, consequentemente, nas contas do Coritiba. "Passamos o ano inteiro pedindo para que os torcedores se associem, sabemos que os preços não são baixos. Colocar uma equipe diferente da principal, todos os jogos, pode fazer esse número cair consideravelmente", aponta.
A mesma linha é a adotada pelo vice-presidente Ricardo Guerra, autor do projeto da diretoria liderada por Rogério Bacellar. Na opinião do dirigente, André Macias foi precipitado na declaração. "Foi uma atitude intempestiva. Sinceramente, não tem como concordar com isso", complementa.
