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Coritiba tem até sexta para se manifestar sobre Giancarlo

17 set 2014 - 20h08
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Contrato não foi assinado pelo Coritiba
Contrato não foi assinado pelo Coritiba
Foto: Guilherme Moreira / PGTM Comunicação - Especial para o Terra

Após o atacante Giancarlo entrar na Justiça terça-feira, o Coritiba tem até o final desta semana para informar se cumprirá ou não o contrato com o jogador. O prazo foi determinado pela juíza Anelore Rothenberg Coelho.

No despacho, é dito que o não cumprimento do acordo implicaria em rescisão de contrato e, assim, dar possibilidade para o andamento da ação. O atacante pede R$ 4,4 milhões ao clube paranaense.

Um oficial deve entregar a intimação entre esta quarta e quinta-feira no Estádio Couto Pereira. A diretoria alviverde afirma que não vai se pronunciar sobre o caso e alega que a situação está entregue ao departamento jurídico, que só falará nos autos do processo.

O contrato, que não foi assinado pelo Coritiba, teve as assinaturas do atleta e do Paraná Clube, que iria emprestá-lo. Anderson Aquino, que viria em contra partida, também não assinou o documento.

O que Giancarlo pede?

O jogador requer R$ 406 mil em danos materiais, divididos em três partes: R$ 320 mil que receberia em salários e direitos de imagem, R$ 6 mil em bichos e premiação dos três jogos do Paraná que não disputou por causa da negociação e indenização de R$ 80 mil por desvalorização profissional. Além disso, Giancarlo cobra danos morais no valor de R$ 4 milhões.

Para comprovar que a negociação foi fechada, a ação relata que o jogador escolheu a camisa 90 para atuar, além de ter recebido material do clube e falado com a comissão técnica e médica – e ter o pedido de apresentação com o restante do elenco.

Problema clínico

Apesar do presidente Vilson Ribeiro de Andrade dizer que não existe nada clínico e sim financeiro para atrapalhar a conclusão, o dirigente Anderson Barros deu a entender de que era esse o problema. Do outro lado, o empresário do atleta, Marcos Amaral, garante que o departamento médico do Coritiba validou a contratação.

O Terra teve acesso aos exames feitos por Giancarlo, além da ação movida por ele, e o dado que alertou a cúpula coxa-branca para não finalizar o acordo foi o de esforço cardiopulmonar, que revela “tolerância normal ao exercício dinâmico progressivo, com presença de alterações eletrocardiográficas que não permitem afastar isquemia miocárdica. Sem evidência de anormalidades cardiovasculares ou respiratórias significativas”.

Nos clubes anteriores, o camisa 9 também teve esse “problema” detectado, mas São Caetano, Ponte Preta e Paraná assinaram com o jogador mesmo assim – respaldados pelos médicos dos respectivos clubes.

No aguardo

Com a indefinição do caso, mesmo com a juíza pedindo urgência no processo, Giancarlo vai ficar parado aguardando para saber em qual time vai jogar. O Coritiba diz que não vai receber o atleta, enquanto o Paraná espera seu retorno para integrar ao elenco paranista.

Fonte: PGTM Comunicação - Especial para o Terra PGTM Comunicação - Especial para o Terra
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