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Coxa pode perder mando de campo em reta decisiva do Brasileirão

2 nov 2015 - 20h51
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Se a situação já está complicada para o Coritiba nesta reta final de Campeonato Brasileiro, com uma luta dramática contra a zona de rebaixamento da competição, ela pode piorar ainda mais nesta quinta-feira. O clube será novamente julgado nesta quinta-feira pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), pela briga de torcida ocorrida na partida diante do Sport, pela 22ª rodada.

Na primeira decisão, o Alviverde havia perdido um mando de campo, mas entrou com efeito suspensivo. Agora, se a decisão for mantida, o time ficará sem apoio – ou por outro ângulo, sem pressão, já que o aproveitamento da equipe em casa é ruim, especialmente no segundo turno – diante do Santos, umas das duas partidas que ainda tem como mandante, já que fecha sua participação no Alto da Glória diante do Vasco, pela última rodada.

O Coxa foi considerado na primeira votação culpado por uma briga ocorrida dentro da torcida rubro-negra, quando dez pessoas espancaram um torcedor que estava sozinho na parte reservada aos visitantes na arquibancada. Embora a diretoria coxa-branca alegue que ninguém ligado ao Coritiba tenha participação, a avaliação inicial foi de que o clube não deu estrutura suficiente para evitar a briga.

Mais problemas nos bastidores – Derrotas em sequência, tropeços em casa, tentativa de invasão de vestiário e julgamento no STJD. O final de temporada do Coxa pode ser marcado ainda pelo terceiro rebaixamento em 10 anos e uma dos momentos mais conturbados da história alviverde. Além de tudo isso, a negativa do atacante Keirrison em participar da última partida azedou de vez o clima.

O K-9 seria relacionado pelo técnico Ney Franco, mas pediu para não enfrentar o Figueirense, mesmo recuperado fisicamente de mais uma cirurgia. O problema, como revelou o atleta, é a falta de alguns pagamentos, além de atraso frequentes em seu direito de imagem e, como gota d´água, o não pagamento do último procedimento cirúrgico, que saiu do bolso do atleta.

Com isso, possivelmente os dias da eterna promessa no Alto da Glória podem chegar ao fim. Ou então a diretoria, pressionada, pode iniciar uma processo de mudança radical em todo o departamento de futebol. Diante deste quadro, perder mando de campo e não encarar a decepção do torcedor parece mais com um prêmio, um alívio, não punição.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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