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Ney Franco vê jogo nervoso e defende suas opções no Coxa

1 nov 2015 - 00h38
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Sob protestos do torcedor e gritos de ‘vergonha’, o Coritiba empatou em 1 a 1 diante do Figueirense, em uma verdadeira decisão contra a zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro, em pleno Couto Pereira, e vê sua situação cada vez mais complicada na competição. A sequência de jogos na reta final assusta e em Corinthians e Santos, times que estão lutando por título ou G-4, além de Goiás e Vasco, adversários diretos.

A conversa no vestiário, pela demora do técnico Ney Franco a aparecer na entrevista coletiva, foi dura, mas o treinador fez uma análise ponderada do confronto. “Foi um jogo nervoso pelos dois lados. Pegamos uma equipe montada para jogar no contra-ataque Foi um jogo muito truncado, com muita bola parada. A gente não conseguir criar muitas oportunidades de gols. Duas equipes em situação ruim no Brasileiro, com medo de errar”, disse.

Com sérios problemas no ataque, o comandante coxa-branca durante a semana chegou a testar Keirrison, que se recuperou de uma cirurgia, mas o K9, com valores a receber, pediu para não jogar, aumentando a crise interna. “A questão do Keirrison, o jogador teve o processo de recuperação, o processo de transição, adquiriu uma condição física básica para ser uma opção no mínimo par ao banco de reservas e ele treinou o tempo todo. No último treinamento a gente fez a convocação e o jogador me procurou, com respeito, e disse que não tinha condições de ir para o jogo. Ele tem algumas coisas a ser resolvidas com o clube e não se colocou à vontade para ir para o jogo”, revelou.

Quem também não atuou, mas por opção de Ney, foram Thiago Galhardo e Rafael Marques, que não ficaram nem no banco, além de Rafhael Lucas e Lúcio Flávio, que foram apenas opções não utilizadas, causando estranheza, já que em um momento delicado se optou pela utilização de jovens valores que não atuavam há tempos.

“É questão técnica. Tenho um número de atletas para convocar para o jogo e quis dar uma rodada no elenco, dar uma oportunidade para o Guilherme, para o Thiago, para o Michel, que não entrou no jogo, e para o Esquerdinha. E queria utilizar o Rodrigo, lateral, que voltou de lesão. Mas, gostaria de estar com o total de atletas no banco, mas temos um limite”, garantiu o treinador.

Sem jogar a toalha ou entregar o cargo, o comanda alviverde defendeu suas escolhas e garante que vai continuar apostando neste elenco até o fim. Fim que pode ficar marcado de forma negativa para muitos deles em caso de queda. “Estamos passando por momentos difíceis desde que começamos o campeonato. Desde sua primeira rodada está disputando com dificuldade. E, por isso, tentando algumas alternativas. Não tenho como provar agora, mas o Coritiba vai colher muitos frutos do trabalho realizado no segundo semestre. E estamos usando todas as alternativas no elenco”, concluiu.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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