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Costa Rica não pode se distrair um minuto contra Holanda, diz técnico

3 jul 2014 - 19h59
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O ala da seleção holandesa Arjen Robben é um “exemplo” de jogador, muito difícil de parar, e a Costa Rica vai precisar de uma concentração total para conseguir anulá-lo na histórica partida pelas quartas de final da Copa do Mundo, disse o técnico Jorge Luis Pinto em uma entrevista à Reuters.

Técnico da Costa Rica, Jorge Luis Pinto, conduz treino da seleção, em Santos. 2/7/2014
Técnico da Costa Rica, Jorge Luis Pinto, conduz treino da seleção, em Santos. 2/7/2014
Foto: Paulo Whitaker / Reuters

A Costa Rica vai tentar no sábado dar mais um passo em sua histórica campanha no Mundial e avançar para a semifinal pela primeira vez. Mas para isso, precisa superar um complicado obstáculo: a Holanda de Robben e do treinador Louis van Gaal.

“Robben é um exemplo de meia-atacante, ou ala, que o mundo tem. Está passando pelo melhor momento da carreira”, disse Pinto à Reuters nesta quinta-feira, minutos depois do treino de sua equipe no estádio Vila Belmiro, em Santos.

“A equipe lhe ajuda, claro. A presença que tem tido no ataque e os gols que tem marcado o fazem um dos três ou quatro melhores jogadores do Mundial”, acrescentou o treinador colombiano.

Robben tem sido vital para o ataque holandês na Copa, com três gols e grandes atuações, e recebeu o pênalti que levou à vitória do time europeu sobre o México por 2 x 1 nas oitavas de final.

A polêmica marcação da penalidade gerou duras críticas por parte dos mexicanos, e o próprio Robben reconheceu após a partida ter simulado uma falta na área durante o primeiro tempo.

“Se disse é porque faz, temos que estar preparados e ter cuidado com isso, o máximo de cuidado”, afirmou Pinto.

No confronto de sábado no estádio Fonte Nova, em Salvador, vão se enfrentar uma das melhores defesas do torneio contra uma das equipes mais ofensivas.

“A Holanda é um ótimo teste para provar que temos a melhor defesa do Mundial. Podemos dizer que em quatro partidas tomamos um gol com a bola rolando e um de pênalti, isso me parece demonstrar que nosso trabalho em equipe é muito bom”, disse Pinto.

A Holanda soma 12 gols em quatro partidas, razão pela qual o goleiro Keylor Navas e a zaga costa-riquenha devem ter muito trabalho pela frente.

Além do choque de estilos, a partida de sábado será um desafio para dois treinadores muito cuidadosos com a estratégia e para quem o ordenamento tático é uma virtude única e insubstituível.

“Louis van Gaal trama, maneja as alternativas segundo a necessidade ou por convicção. Vamos respeitá-lo, é um técnico extraordinário”, disse Pinto. “Eles não usam linha de cinco na defesa, tem dois marcadores avançados que sobem ao ataque, nós usamos outros conceitos de posicionamento”, avaliou.

“Esta é uma equipe muito obediente taticamente, tem aprendido, tem assimilado os conceitos. Acredito que evoluíram”, acrescentou sobre seu time.

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