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Perto do adeus, Salvador já bateu 15 Copas em média de gols

Para a média da Arena Fonte Nova superar a da Copa do Mundo de 1954, nove gols precisam ser marcados em Holanda x Costa Rica

3 jul 2014 - 11h08
(atualizado às 11h18)
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<p>Van Persie faz um dos gols mais memoráveis da Arena Fonte Nova na goleada sobre a Espanha por 5 a 1</p>
Van Persie faz um dos gols mais memoráveis da Arena Fonte Nova na goleada sobre a Espanha por 5 a 1
Foto: Jeff Gross / Getty Images

A Copa do Mundo se encerra para Salvador no próximo sábado, com o duelo entre Holanda e Costa Rica válido pelas quartas de final. Mas independentemente do que acontecer na última partida da Arena Fonte Nova, a capital baiana já entrou para a história como uma das sedes mais generosas em termos de gols marcados: foram incríveis 24 gols em cinco jogos, uma média de 4,8 por partida – que, mesmo que caia com o resultado do último duelo, já será o suficiente para superar nada menos que 15 edições de Mundiais.

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Mesmo que Holanda e Costa Rica não saiam do zero nos 120 minutos de tempo normal e prorrogação, Salvador vai encerrar a Copa com média de no mínimo 4 gols por jogo, número maior que quase todos os Mundiais da história – apenas 1934, 1938 e 1954 são superiores, enquanto 1950 empata. Atualmente , com a média de 4,8 por jogo, a sede baiana já bate incríveis 18 Copas, ficando atrás apenas do torneio de 1954 (5,38 gols por jogo).

As médias das Copas - e de Salvador 2014
Copa Jogos Gols Média
Uruguai 1930 18 70 3,88
Itália 1934 17 70 4,11
França 1938 18 84 4,66
Brasil 1950 22 88 4,00
Suíça 1954 26 140 5,38
Suécia 1958 35 126 3,60
Chile 1962 32 89 2,78
Inglaterra 1966 32 89 2,78
México 1970 32 95 2,96
Alemanha 1974 38 97 2,55
Argentina 1978 38 102 2,68
Espanha 1982 52 146 2,80
México 1986 52 132 2,53
Itália 1990 52 115 2,21
Estados Unidos 1994 52 141 2,71
França 1998 64 171 2,67
Japão e Coreia do Sul 2002 64 161 2,51
Alemanha 2006 64 147 2,59
África do Sul 2010 64 145 2,26
Brasil 2014 (só Salvador) 5 24 4,80

A Arena Fonte Nova foi abençoada com partidas excepcionais ao longo da Copa. Viu na primeira fase o massacre da velocidade da Holanda sobre o "tiki-taka" da Espanha, por 5 a 1; o atropelamento da Alemanha sobre Portugal após a expulsão de Pepe, por 4 a 0; a eficiência da França para destruir a Suíça nos contra-ataques, por 5 a 2; e o adeus digno da já eliminada Bósnia, que fez 3 a 1 em um surpreendente Irã.

Os bons jogos seguiram nas oitavas de final com a épica vitória da Bélgica sobre os Estados Unidos na prorrogação, mas os gols já diminuíram em número: após um empate por 0 a 0 no tempo normal, os europeus venceram por 2 a 1. Mas não foi por falta de tentativas, já que os belgas martelaram a defesa americana durante quase o jogo inteiro, fazendo com que o goleiro Tim Howard fosse eleito o melhor em campo, com espetaculares 16 defesas.

Ultrapassar a Copa do Mundo da Suíça, porém, não será tarefa fácil. Na edição de 1954, a Hungria de Puskas foi a seleção que mais impulsionou a média de gols, fazendo 9 a 0 na Coreia do Sul, 8 a 3 na Alemanha Ocidental e 7 a 2 na Turquia na primeira fase – mas também houve o jogo com o maior número de gols da história dos Mundiais, Áustria 7 x 5 Suíça. A adoção de uma linha defensiva com quatro jogadores e o aumento do foco na preparação física fizeram a média de gols cair bastante nas edições seguintes (veja tabela completa acima).

Para que Salvador encerre a Copa com uma média superior ao Mundial de 1954, nada menos que nove gols precisam ser marcador no duelo entre Holanda e Costa Rica, o que jogaria a média de 4,8 para 5,5 (33 gols em 6 jogos). Bastante improvável, claro. Mas se tratando da Arena Fonte Nova na Copa do Mundo de 2014...

Fonte: Terra
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