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CPB mira formação de equipe de Curling em cadeira de rodas

10 mar 2010 - 12h14
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Apesar de não contar com atletas competindo nas Paraolímpiadas de Inverno, que começam no próximo dia 12 de março, o Brasil terá uma equipe em Vancouver. O diretor técnico do Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB), Edílson Alves, o Tubiba, irá com o presidente Eric Leme Maleson e a secretária geral Lisa Papandrea, ambos da Confederação Brasileira de Desportos no Gelo (CBDG), observar as provas do Curling em cadeira de rodas.

"Nós vamos conhecer melhor a modalidade e fazer contato com os países que já a desenvolvem há mais tempo para firmar parcerias e facilitar o desenvolvimento do curling no Brasil", explica Tubiba.

A modalidade será a primeira paraolímpica de inverno a ser desenvolvida no Brasil. "O Curling em cadeira de rodas já conta até com uma rubrica orçamentária", destaca Andrew Parsons, presidente do CPB. "A ideia é que possamos ter uma equipe para participar dos Jogos em Sochi, na Rússia, em 2014."

A escolha do curling em cadeira de rodas para ser a primeira modalidade paraolímpica de inverno a ser desenvolvida no país pela facilidade: é praticada numa pista de gelo artificial. Após a avaliação serão definidos os detalhes do desenvolvimento da modalidade no Brasil.

O Curling em cadeira de rodas - Se o início do Curling convencional se perde nos séculos, o curling em cadeira de rodas tem uma história bastante recente. A primeira Copa do Mundo da modalidade foi em 2000, na Suíça, com três times apenas: dois do país sede e um da Suécia.

Foi nesta oportunidade que o Curling em cadeira de rodas foi regulamentado. Desde 2002 o campeonato mundial da modalidade acontece anualmente. Mas foi apenas em 2006 que a modalidade entrou para o programa dos Jogos Paraolímpicos de Inverno, em Turim. Hoje o Curling em cadeira de rodas é praticado em 24 países.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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