Neymar sorri durante entrevista nesta quarta-feira; pressão tirada de letra
Foto: Marcelo Regua / Reuters
Questionado repetidas vezes sobre a pressão que sente em ser o principal jogador da Seleção Brasileira na Copa do Mundo, o atacante Neymar disse que tira de letra todo o ambiente vivido antes das quartas de final contra a Colômbia, sexta-feira, em Fortaleza. Brincando com a repetição da pergunta ao longo dos últimos anos, o camisa 10 avisou que sempre quis viver estes momentos.
“Perdi as contas dessa pergunta. Pressão de jogar o futebol claro que existe, mas eu tiro de letra porque é um sonho. Sempre sonhei desde criança, desde que vi o Ronaldo com topete fazer um gol. Um dia quero ser igual o Ronaldo e ganhar um titulo mundial”, disse o jogador.
“Não vou ficar pensando em pressão. A gente tem que tirar de letra isso, estamos jogando no quintal de casa, nossos familiares amigos são todos brasileiros. Tem que jogar futebol, não pode ficar pensando em perder. Estando feliz as coisas acontecem naturalmente, eu vejo que a gente pode desfrutar do futebol”, completou.
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O controle da pressão não significa que Neymar deixe as cobranças de lado. Segundo o atacante, ele é muito exigente com seu desempenho e gosta de ganhar sempre, da mesma forma como era na infância quando encontrava amigos no quintal de casa.
“A gente se cobra muito. Eu me cobro muito porque quero vencer, ganhar e ser campeão. É como jogar com um amigo no quintal de casa, porque você não quer perder para não ser zoado. Não posso perder para o Chile, se não o Alexis vai me zoar. Vou zoar ele, trago muito pelo tom da brincadeira”, disse.
A próxima disputa é com James Rodríguez, colombiano que tem se destacado na Copa do Mundo e, para muitos, é o melhor jogador até aqui. Neymar diz esperar com esse ciclo.
“A Colômbia é uma grande equipe, vem vencendo todas as partidas, mostrando um poderio forte durante os jogos. James é um excelente jogador, um craque, apesar da pouca idade ele vem demonstrando que é um grande jogador, espero que o ciclo dele acabe agora, e o da Seleção Brasileira continue, com todo o respeito”, disse.
O Museu da CBF, inaugurado no último mês de junho, no Rio de Janeiro, reúne uma série de informações histórias sobre a Seleção Brasileira. O tour inclui atividades interativas e a exposição de objetos como uniformes e troféus, além de telas interativas, narrações dos gols do Brasil e projeções de jogadores icônicos como Pelé, Zico e Rivaldo. A entrada no museu, que fica dentro da sede da instituição, custa R$ 22, sendo que estudantes e idosos pagam meia entrada. Crianças com menos de 7 anos, professores de rede pública e pessoas com necessidades especiais não pagam
Foto: Daniel Ramalho / Terra
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