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CSA tira vantagem e decide nos pênaltis, mas CRB é bicampeão

18 mai 2013 - 19h10
(atualizado às 20h35)
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A vitória por 4 a 2 no primeiro jogo da decisão deixou o CRB em situação confortável para conquistar o Campeonato Alagoano. Diante de sua torcida, o time regateano precisava de um empate para ser campeão estadual em cima do CSA. Dentro de campo, no entanto, o rival azul foi guerreiro e, mesmo sob pressão, marcou um gol no fim do segundo tempo e levou a decisão para a prorrogação, vencendo por 1 a 0 no tempo regulamentar.

Na prorrogação, os dois times pouco conseguiram fazer. Cansados, os jogadores se arrastaram até os minutos finais, levando a decisão para os pênaltis. Nas cobranças, o equilíbrio persistiu até a última penalidade, quando Anderson desperdiçou e a decisão ficou nos pés de Schwenck. O experiente atacante bateu no meio do gol e garantiu o bicampeonato do CRB.

Depois de ser derrotado por 4 a 2 na primeira partida, o CSA precisava da vitória para levar a decisão para os pênaltis, em um Estádio Rei Pelé com a grande maioria de torcedores do CRB, que tinha o mando da decisão do Campeonato Alagoano. A torcida azulina, no entanto, também estava presente e não deixou de acreditar na conquista.

Dentro de campo, as duas equipes logo mostraram o motivo pelo qual fazem a maior rivalidade de Alagoas, que estava fazendo falta no estádio - a última final entre CRB e CSA foi em 1998, vencida pelo lado azul, já que o título regatiano em 2002 foi nos pontos corridos. Para dar o troco, o CRB, que já tinha a vantagem, foi o primeiro a chegar com perigo, aos 16min, quando Schwenck, após cruzamento de Everton Luiz, jogou para fora.

Dez minutos mais tarde, o CSA conseguiu responder com Diego Clementino. O atacante surgiu por trás da zaga e acertou a trave de Galatto, animando a torcida visitante, mas o árbitro já marcava o impedimento. Nos lances finais da etapa inicial, no entanto, foi o clube da Pajuçara que teve as melhores chances de balançar as redes.

A melhor oportunidade do time mandante veio nos pés de Schwenck. Aos 36min, o meia Minhoca puxou o contra-ataque e deu belo passe para o atacante, que estava livre dentro da área. O jogador do CRB dominou e ficou de frente para o gol, mas mandou por cima do gol de Flávio. Sendo assim, as duas equipes chegaram o intervalo sem movimentar o marcador.

Na volta para o segundo tempo, as duas começaram o jogo em um ritmo frenético e no primeiro minuto já tiveram oportunidades de balançar as redes. No primeiro lance, o CRB quase marcou o primeiro, enquanto o CSA logo respondeu na reposição de bola. A sequência animou os torcedores nas arquibancadas e transformou o Rei Pelé em um "caldeirão".

Dentro de campo, as duas equipes corresponderam e mais uma vez chegaram com perigo ao gol adversário. Aos 6min, Carlão ganhou da zaga azulina e cabeceou com perigo ao gol de Flávio. Três minutos mais tarde, Alex Henrique tentou o passe na área, a bola desviou na zaga e acertou o travessão do goleiro Tiago, assustando o Galo da Pajuçara.

Empurrado por sua torcida, o CRB cresceu no jogo, mas parou no destaque da partida. Ao longo da segunda etapa, o goleiro Flávio fez excelentes defesas e evitou o primeiro gol do Galo da Pajuçara, que custaria, certamente, o título estadual. Já no fim do jogo, o time vermelho foi castigado por não ter capricho no ataque.

Aos 33min, quando o CRB tinha o domínio do jogo, o CSA foi objetivo. Fabiano trocou passes com Evaraldo na grande área e rolou para Elyeser. O atacante ajeitou para a perna direita e soltou a bomba. A bola ainda tocou na trave, antes de estufar as redes do goleiro Tiago, que nada pôde fazer. Era o gol do Azulão, que conseguia levar a decisão para a prorrogação.

Exaustos, os jogadores não conseguiram manter o mesmo ritmo dos 90 minutos do tempo regulamentar. Aos poucos, os jogadores eram vencidos pelo cansaço, as cãibras se tornaram recorrentes e o jogo passou a ser paralisado para o atendimento médico. Sem conseguir balançar as redes, CSA e CRB se arrastaram até o fim do segundo tempo e levaram a decisão do Campeonato Alagoano para os pênaltis.

A responsabilidade de iniciar as cobranças ficou com Alex Henrique, que marcou o primeiro do CSA. Em seguida, Denílson empatou para o Galo. Na segunda, Tiago defendeu o chute do canhoto Adalberto e Paulo Sérgio colocou o CRB na frente. O atacante Diego Clementino tranquilizou, fez o segundo do Azulão e contou com o erro de Jonathan, deixando tudo igual: 2 a 2.

Com a pressão da torcida, Everaldo voltou a colocar o CSA na frente, marcando a quarta cobrança, mas Marco Vinícius voltou a empatar, deixando a decisão para o último pênalti. Anderson, no entanto, errou mais uma cobrança do Azulão e o experiente Schwenck guardou no fundo das redes, garantindo o bicampeonato do CRB.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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