Após cobrar equipe, Zé Carlos é afastado pela diretoria do Criciúma
10 abr2012 - 15h58
(atualizado às 16h54)
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A diretoria do Criciúma tomou uma atitude radical nesta terça-feira e afastou o atacante Zé Carlos do elenco. O jogador, após a derrota para o Metropolitano no último domingo, cobrou publicamente a equipe, comportamento que irritou os dirigentes da equipe. Surpreso com a decisão, o jogador deixou o estádio Heriberto Hulse logo após a reunião.
"Eu quero receber tudo o que eu tenho direito. Eu não pedi para sair, vou sair com a cabeça erguida, fiz o meu melhor pelo Criciúma, mas o diretor Pastana, que ainda não fez nada pelo Criciúma, pediu para que eu saia então eu vou seguir minha vida. Esse rapaz está maior que o clube então, vou continuar minha carreira", disse ao Sul Notícias.
Sobre as declarações feitas após o jogo, Zé Carlos avaliou que não foram ofensivas, já que foi uma cobrança geral, inclusive para ele mesmo. "Foi uma crítica para todos, inclusive para mim. Pedi mais concentração, mais garra. Aqui a gente não veste a camisa de um time qualquer. A gente veste a camisa de um time que tem história, de um time campeão da Copa do Brasil, um time respeitado. A cidade está marcada na minha vida e o clube também. Aqui nasceram os meus dois filhos e a cidade e o clube vão ficar para sempre no meu coração", disse.
A diretoria também optou por afastar o goleiro Andrey da equipe, mas de acordo com nota publicada pelo clube, a intenção foi poupá-lo de críticas da torcida. "O Andrey estava se sentindo perseguido. Por isso tomamos essa decisão. Nossa intenção é preservar o atleta", declarou o gerente de futebol Rodrigo Pastana.
Campeonato Paulista - Série A2
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Sucessor de Ricardo Teixeira como presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e do Comitê Organizador Local (COL) da Copa de 2014, José Maria Marin aos poucos vai se tornando novamente um nome familiar ao público brasileiro. De posse dos cargos desde 12 de março, o ex-governador de São Paulo, 79 anos, chama atenção não só pelo estilo bem-humorado, contrário ao de Teixeira, mas pelas gafes e situações embaraçosas que protagonizou neste ano. Confira cinco delas a seguir
Foto: Mowa Press / Divulgação
1. A medalha embolsadaAntes mesmo de se tornar o presidente da CBF e do COL, Marin viu seu nome ser comentado por conta de um episódio bastante inusitado: ele foi flagrado embolsando uma das medalhas destinadas aos garotos do Corinthians que haviam acabado de conquistar a Copa São Paulo, em 25 de janeiro. O goleiro corintiano, Matheus, ficou sem premiação. Posteriormente, Marin explicou que a medalha havia sido uma "cortesia" da Federação Paulista de Futebol
Foto: AP
2. O fenômeno... RomárioLogo em seu discurso de posse na CBF, Marin já cometeu mais uma gafe. Ao falar do desafio que teria pela frente como presidente do COL, o dirigente afirmou: "vamos continuar a trabalhar com o nosso grande craque, o fenômeno Romário". Pouco depois, corrigiu-se e disse o nome de Ronaldo, que é membro do Comitê Organizador. Já Romário, hoje deputado federal, é um dos críticos mais ferrenhos da CBF
Foto: Mowa Press / Divulgação
3. Governadora ou primeira-dama?Em sua primeira visita a Brasília como presidente da CBF, José Maria Marin novamente derrapou. Enquanto passeava entre os políticos na Câmara dos Deputados e cumprimentava os conhecidos, referiu-se à governadora do Rio Grande do Norte, Rosalba Ciarlini, como "primeira-dama". Ela contornou a gafe convidando o cartola a visitar as obras da Arena das Dunas, estádio de Natal para a Copa de 2014
Foto: AP
4. Patrícia Amorim, a cozinheiraNa última segunda-feira, a presidente do Flamengo, Patrícia Amorim, foi a nova vítima das gafes de Marin. Após anunciar que a dirigente rubro-negra seria a chefe de delegação da Seleção feminina de futebol na Olimpíada de 2012, o presidente da CBF disse que levaria um cozinheiro a Londres e "tranquilizou" Patrícia: "você não vai cozinhar lá, não". A mandatária mostrou constrangimento, mas agradeceu a lembrança
Foto: Mowa Press / Divulgação
5. Carinho, só na mulherTambém durante o anúncio dos chefes de delegações das Seleções de futebol para os Jogos de Londres, Marin deu resposta pouco convencional quando questionado sobre os "agrados" que estaria fazendo a dirigentes de federações estaduais. "Fazer carinho em homem? Carinho eu faço na minha mulher, quando tenho tempo", afirmou o presidente da CBF, interrompendo a pergunta