Diretoria do Criciúma corre para regularizar 109 itens do estádio
Nesta quarta-feira, a Federação Catarinense de Futebol (FCF) acatou ao pedido da diretoria do Criciúma e adiou a partida do Tigre contra o Guarani-SC para o dia 20 de fevereiro. O pedido foi feito para que o Heriberto Hulse possa atender a todas as exigências do Ministério Público (MP). E as irregularidades no palco dos jogos do Tricolor não são poucas, como revelou o administrador do estádio, Henrique Angeloni.
Segundo Angeloni, o Criciúma assinou um termo de ajuste de conduta no final de 2010, porém as exigências contidas no documento não foram atendidas nos últimos anos, formando um grande montante de itens a serem reparados.
"A cada ano, novas exigências fora somando-se a essas de 2010. Se não resolvermos todos os 109 itens até o dia 19, corremos o risco de ter o estádio interditado", explicou ao Diário de Notícias, de Criciúma.
Além disso, o MP observou seis pontos críticos no estádio: o sistema de cobertura, as câmeras de monitoramento, o concreto armada da arquibancada, as grades do fosso, o sistema elétrico e o sistema de para-raios.
A partir do dia 31 de janeiro, dia em que a diretoria se reuniu o MP, as obras no Heriberto Hulse vem sendo intensificadas para evitar a interdição do estádio. Agora, o Criciúma só volta a campo no dia 17 de fevereiro, em clássico regional diante do Joinville, fora de casa, a partir das 17 horas (de Brasília). Com oito pontos, o Tigre ocupa a quarta posição do Catarinense.
Gazeta Esportiva
