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Marcel e Fabio Ferreira lideram reação de desacreditados no Tigre

19 mai 2013 - 20h11
(atualizado às 20h49)
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Depois de liderar a Série B do Campeonato Brasileiro de 2012 por boa parte do torneio, o Criciúma caiu de rendimento e comemorou apenas o acesso à elite. A boa campanha fez a diretoria ver os principais jogadores deixarem o clube, como os atacantes Lucca e Zé Carlos. Para 2013, a aposta foi em jogadores rodados e criticados em grandes clubes do País, buscando a redenção.

A lista é extensa. Entre os zagueiros, Fabio Ferreira (ex-Corinthians e Botafogo), Thiago Heleno (ex-Palmeiras e Cruzeiro) e Ewerton Páscoa (ex-Guarani). No meio de campo, os ex-palmeirenses João Vitor, Élson, Ivo e Daniel Carvalho, o ex-colorado Élton e Tartá, revelado no Fluminense. Ex-Santos, São Paulo, Vasco e Grêmio, Marcel chegou para ser o camisa 9.

Além deles, ainda chegaram o lateral direito Diego Renan, o lateral esquerdo Gilson, o volante Amaral e o atacante Fabinho, emprestados pelo Cruzeiro na negociação que levou Lucca à Toca da Raposa. Amaral e Fabinho foram os únicos a conquistarem vaga entre os titulares, assim como Fabio Ferreira, Ewerton Páscoa e Marcel.

Ao lado do remanescente Matheus Ferraz, Fabio Ferreira foi criticado no início do Campeonato Catarinense, cresceu de produção e só não atuou na final com a Chapecoense devido a uma lesão. O defensor comemorou o título conquistado na Arena Condá e lembrou das dificuldades enfrentadas pelo grupo.

"A gente fica triste por se machucar em um momento tão especial que o time estava vivendo, mas feliz pelos companheiros, pela luta, pela dedicação. Só a gente sabe com foi difícil encarar as críticas, provamos a todos com o título do segundo turno e do Estadual que nosso time é muito bom", vibrou o zagueiro.

Promessa de Xerém, Tartá perdeu espaço no Fluminense e passou a buscar oportunidades em outras equipes. Assim como Fabio Ferreira, o meia-atacante exaltou a reação do Tigre na temporada: "Mostramos que o melhor time realmente era nosso. Tivemos a chance de mostrar isso na bola e graças a Deus isso foi coroado com um título".

A situação mais complicada parecia ser a de Marcel. Artilheiro quando surgiu no Coritiba, o centroavante passou por grandes clubes do Brasil sem mostrar o mesmo faro de gol dos tempos do Alto da Glória. Em 2013, começou como estrela do Mirassol no Campeonato Paulista, mas a oportunidade de defender uma equipe de Série A falou mais alto.

Pressionado pelo sucesso do antecessor Zé Carlos, o camisa 9 seguiu sem balançar as redes, mas brilhou justamente na final. No primeiro jogo, Marcel marcou os dois gols da vitória que deixou o Tricolor tranquilo para perder por 1 a 0 na volta e mesmo assim levantar a décima taça do Campeonato Catarinense. "Estou aqui para ajudar o grupo. Não fiz tantos gols, mas sou campeão", vibrou o centroavante.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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