Sob pressão da torcida, dirigente do Tigre garante Moacir Júnior no cargo

8 jun 2015 - 14h20

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A derrota sofrida para o Macaé neste fim de semana continua gerando consequências no Criciúma, como uma queda de braço entre diretoria e torcida. Os torcedores querem a saída do técnico Moacir Júnior, contratado no fim do Campeonato Paranaense; a cúpula diretiva, no entanto, reitera confiança e convicção no trabalho do comandante.

"Não existe compromisso em manter aquilo que não concordamos, mas o trabalho está sendo bem feito. Temos certeza de que o trabalho é muito bom", avaliou o executivo de futebol do clube, Marcos Moura Teixeira, à rádio Difusora.

"Fizemos alguns jogos bons e tivemos um primeiro tempo bom contra o Macaé, acho até que uma segunda etapa melhor, mas o trabalho ainda vai se encaixar. Neste momento, a comissão técnica tem o aval do departamento de futebol", prosseguiu o dirigente.

Atualmente, o Tigre já soma quatro derrotas e duas vitórias em seis jogos, gerando um aproveitamento de 33,3% dos pontos. A equipe foi vaiada após o revés diante do Macaé, em pleno Heriberto Hulse.

"A gente veio aqui para confirmar que será dada sequência ao trabalho. Acho importante ter convicção para dar sequência. Não tem prazo de validade, o prazo são as nossas convicções. Acreditamos que a comissão está com uma dedicação acima do normal. Não vai faltar atitude ou convicção e, nesse momento, achamos que temos que dar continuidade. O prazo não existe, pode ser hoje ou amanhã, mas por enquanto estamos convictos", concluiu Marcos Moura Teixeira.

Se o Heriberto Hulse tem jogado contra o trabalho de Moacir Júnior, as próximas duas rodadas podem ser aliadas. Longe de seus domínios, o Criciúma visita o Sampaio Corrêa, no Castelão, nesta sexta-feira, às 19h30 (de Brasília). Quatro dias depois, o adversário será o Luverdense, em Lucas do Rio Verde.