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Vadão abafa crise, muda esquema e torna Criciúma campeão

19 mai 2013 - 18h53
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A cidade de Criciúma ganhou um novo herói neste domingo. Vitorioso no interior de São Paulo, Oswaldo Alvarez foi o escolhido pela diretoria para assumir o Criciúma para assumir Paulo Comelli, símbolo do acesso à elite do futebol brasileiro no passado. O ambiente no Tigre não era dos melhores, mas Vadão venceu todas as adversidades e chegou ao título do Campeonato Catarinense.

O técnico chegou a Heriberto Hulse vendo jogadores entregues ao departamento médico e o time apenas na sétima colocação do primeiro turno do Estadual. Fora das finais, aproveitou a folga para mexer com os ânimos dos atletas e para implantar um esquema ofensivo. A intenção era vencer o maior número de partidas para chegar à decisão geral e recuperar a confiança da torcida.

O resultado das mudanças promovidas por Vadão não demorou a aparecer: campeão do segundo turno, vaga na semifinal e título sobre a Chapecoense jogando fora de casa na Arena Condá. O Tigre já havia vencido o primeiro duelo decisivo no Majestoso por 2 a 0, perdeu na volta por 1 a 0, mas mesmo assim ficou com a taça.

"Ele chegou, mudou, implantou o modo dele trabalhar e nossa equipe assimilou muito bem. Sabíamos que poderíamos dar a volta por cima. Não estava acontecendo nada como queríamos. Na base do trabalho conquistamos um título merecido", exaltou o zagueiro Matheus Ferraz, um dos remanescentes do elenco de 2012.

Sem vaidade, o treinador negou que tenha revolucionado o futebol com a mudança do esquema tático para o 4-4-3, fazendo a torcida esquecer o artilheiro Zé Carlos com o entrosamento de Fabinho, Lins e Marcel. Além disso, aproveitou para agradecer à diretoria pela confiança e dedicar a conquista à torcida e ao elenco do Criciúma.

"Agradeço a todos pela confiança em meu trabalho. Quero gratificar os jogadores pela garra e a nossa torcida pelo apoio dado em todos os confrontos realizados. Não é novidade nenhuma esse esquema. Implantamos pela necessidade, que pedia que a atitude mudasse. O time precisava ganhar, estava em uma situação muito ruim e foi só assim que poderíamos garantir vaga no quadrangular", comemorou Vadão.

Quem também exaltou o trabalho feito pelo técnico foi Fabinho. Os dois trabalharam juntos no Guarani na campanha do vice-campeonato paulista do ano passado e se reecontraram no Majestoso: "Não começamos bem. Mudou a comissão técnica, vieram pensamentos novos, deu moral, incentivou. O grupo merece por tudo que passou desde janeiro. Coroa um trabalho maravilhoso".

Com a conquista do catarinense, o técnico chega ao sexto título de sua carreira. Antes de ser campeão com o Criciúma, Oswaldo Alvarez já havia levantado a taça da Série C do Campeonato Brasileiro pelo XV de Piracicaba, do Campeonato Paranaense pelo Atlético-PR, do Torneio Rio-SP pelo São Paulo e da Supercopa do Japão pelo Tokyo Verdy.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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