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Após confusão em campo, Givanildo e Paulo Bento trocam acusações

O clássico entre Cruzeiro e América-MG terminou com os nervos à flor da pele neste sábado. No final da partida, o técnico Paulo Bento pediu para que seus jogadores não devolvessem a bola quando o americano Rafael Bastos foi ao chão pedindo atendimento médico. Logo depois, o português reclamou com a arbitragem por ter dado […]

28 mai 2016 - 19h05
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O clássico entre Cruzeiro e América-MG terminou com os nervos à flor da pele neste sábado. No final da partida, o técnico Paulo Bento pediu para que seus jogadores não devolvessem a bola quando o americano Rafael Bastos foi ao chão pedindo atendimento médico. Logo depois, o português reclamou com a arbitragem por ter dado quatro minutos de acréscimo, julgando pouco tempo.

Irritado com as atitudes do rival, Givanildo iniciou uma discussão com Bento, e os dois acabaram expulsos de campo. O treinador americano explicou o acontecido e não poupou críticas ao adversário.

“Ele achou que não devia jogar a bola fora, então deu ordem aos seus comandados e eles tinham que cumprir, até aí sem problemas. Eu me chateei quando ele foi no Igor (Benvenuto, quarto árbitro), pegou no braço e falou que quatro minutos de acréscimo era pouco. Eu perguntei: ‘Você quer apitar o jogo?’. Aí começou a confusão toda”, relatou Givanildo em entrevista coletiva após o duelo.

Paulo Bento também comentou sobre o ocorrido após o jogo. Enfático, o treinador acusou o América de fazer cera e afirmou que, enquanto for técnico do Cruzeiro, não permitirá que seus jogadores façam o famoso fair-play, jogando a bola para fora quando um adversário está no chão.

“O futebol deve ser valorizado pela objetividade. Tenho que fazer meus jogadores jogarem de forma objetiva e leal, para que aproveitem da melhor maneira todo o tempo possível. Eu nunca disse, ao longo da minha carreira, para meu jogador queimar tempo e ir ao chão. O que eu quero dizer bem claro é que, a partir de agora, por questão de filosofia, o Cruzeiro não colocará a bola para fora. Se a colocar por uma questão dos seus jogadores, não queremos que devolva a bola. É o árbitro que devolve a bola. Queremos jogar futebol. Isso não foi um caso virgem, não aconteceu num jogo só nesse jogo deles. No último (contra o Vitória) também teve”, falou o português.

O empate não foi bom negócio para nenhuma das duas equipes, que ainda não venceram no Brasileirão. Tanto Cruzeiro e América seguem com dois pontos ganhos e na zona de rebaixamento da competição.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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