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Marcelo Oliveira não me deixava treinar, reclama cruzeirense

3 nov 2015 - 14h26
(atualizado às 15h22)
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Contratado em 2014 por empréstimo, Marcos Vinícius chegou ao Cruzeiro, a princípio, para integrar as categorias de base, mas acabou sendo promovido ao elenco profissional neste ano, onde foi pouco aproveitado pelo então técnico do time, Marcelo Oliveira. Com seu primeiro treinador na Raposa, foram poucas chances, apenas três – uma como titular e outras duas como reserva -, o que não impediu a diretoria de apostar no garoto e adquirir 50% dos direitos econômicos do meia junto ao Náutico.

Marcos Vinicius teve poucas chances sob o comando de Marcelo Oliveira e Luxemburgo, mas Mano Menezes o tem escalado com frequência no time titular
Marcos Vinicius teve poucas chances sob o comando de Marcelo Oliveira e Luxemburgo, mas Mano Menezes o tem escalado com frequência no time titular
Foto: Divulgação/Light Press

“Esquecido” no elenco cruzeirense, Marcos Vinícius voltou a ter oportunidades com Vanderlei Luxemburgo e, principalmente, com Mano Menezes, se tornando quase que um 12º jogador da equipe. Em constante evolução com a camisa celeste, a revelação cruzeirense comemora a sua afirmação no clube, mas não esconde que ainda guarda mágoa do técnico Marcelo Oliveira.

“O ano de 2015 foi muito importante. Cheguei aqui desacreditado, alguns nem me conheciam. O Marcelo Oliveira não queria nem me ver, nem me deixar treinar, mas aos poucos fui trabalhando forte no dia a dia e conquistando meu espaço. Agora as coisas estão acontecendo na minha vida”, desabafou o armador.

Com contrato a se encerrar no final do ano, Marcos Vinícius já manifestou ter um acordo verbal com a diretoria cruzeirense para renovar o seu vínculo com o clube celeste por mais três anos. Com 19 partidas pelo Cruzeiro e um gol anotado neste ano, o armador, titular no empate com o Avaí no último sábado, está suspenso para a próxima rodada do Brasileirão e não enfrenta o São Paulo, no domingo, às 17h (de Brasília), no Mineirão.

“Fico chateado, tomei o cartão, vou ficar de fora, mas é isso aí. Quem entrar no meu lugar, vai dar conta do recado”, afirmou o meia que ainda acredita na classificação do Cruzeiro para a Libertadores do ano que vem, mesmo a equipe estando a oito pontos do Santos, primeiro time dentro do G4 do Brasileirão.

“Enquanto houver chances, ainda vamos lutar por esse G4. Teremos confrontos diretos contra o São Paulo e Sport. Se ganharmos esses jogos, podemos ficar mais perto”, completou.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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