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Libertadores

Cruzeirenses ironizam rival: "caiu no Mineirão, fecha o caixão"

18 jul 2013 - 13h28
(atualizado às 16h14)
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<p>José Carlos ironizou lema utilizado por rival Atlético-MG em jogos no Estádio Independência</p>
José Carlos ironizou lema utilizado por rival Atlético-MG em jogos no Estádio Independência
Foto: Terra

A quinta-feira é dos cruzeirenses em Belo Horizonte. Eles não perderam tempo e saíram às ruas para comemorar a vitória por 1 a 0 contra o Atlético-GO, pela Copa do Brasil, e a derrota do rival para o Olímpia, do Paraguai, na primeira partida da final da Copa Libertadores da América, em Assunção.

Os comerciantes Manoel Nepomuceno e Wemerson Queiroz disseram que o Atlético-MG levou "um verdadeiro baile paraguaio" ao ser batido por 2 a 0 em um jogo em que a equipe de Cuca pouco fez. "O time do Olímpia não é o do Newell's Old Boys. Os caras jogam firme, a bola passa, o jogador não. Eles fizeram uma verdadeira retranca e sempre que podiam pressionavam o Atlético. Deu no que deu", comemorou Nepomuceno.

"Ontem foram duas alegrias. A vitória do Cruzeiro e a derrota do Galo. Essa melhor ainda, porque Libertadores aqui só o Cruzeiro tem", afirmou Queiroz, que aproveitou para já "dar uma secada" no jogo de volta no Mineirão. "A gente não pode secar demais porque pode faltar energia, né? No jogo no Independência não apagaram a luz para o Galo respirar? Mas no Mineirão não vai ter nada disso. Olímpia campeão", ironizou.

Para o garçom José Carlos Alves, que saiu de casa vestido com a camisa celeste, faltou ao rival "alma" no jogo no Estádio Defensores Del Chaco. "Tiveram um desempenho médio, a sorte não estava mais com eles ontem", analisou. Como todo bom cruzeirense, Alves também prometeu "secar" o Atlético na partida do Mineirão, como fez nesta quarta-feira.

"Na hora da falta, aos 48min do segundo tempo, foi o momento que mais esperei. Esse segundo gol vai fazer a diferença. O negócio do Galo é no Horto, mas agora a coisa vai mudar. Ao invés de 'caiu no Horto, tá morto', será 'caiu no Mineirão, fecha o caixão'. Do Galo, claro", brincou.

Esperança

Apesar das gozações cruzeirenses, os atleticanos ainda têm esperança de virem pela primeira vez o time campeão da Copa Libertadores da América. O guardador de carros Ildebrando dos Anjos contou que "toda hora aparece um com a camisa do Cruzeiro para tirar sarro", mas ele disse que acredita na conquista do resultado que o time precisa: uma diferença maior que três gols para não haver a disputa de pênaltis. "Dá para virar. Agora, os caras precisam jogar bola, né? Ontem não jogaram o suficiente e foi sofrimento demais. Até chorei", revelou.

<p>Mesmo com brincadeiras de cruzeirenses, atleticanos acreditam em título</p>
Mesmo com brincadeiras de cruzeirenses, atleticanos acreditam em título
Foto: Terra

Quem também foi às lágrimas, só que de raiva, foi o vendedor Mateus Augusto Filipe, que trabalha em uma das lojas oficiais do clube alvinegro. Filipe contou que durante a partida chegou a brigar com a namorada, a promotora, e cruzeirense, Kellen Faria. Pela manhã, os dois se encontraram para que pudessem se entender. "Ele fica muito nervoso durante o jogo, aí a gente brigou", explicou Kellen.

Para o vendedor, o maior erro do Atlético-MG "foi ter deixado ter jogo depois dos 45 minutos do segundo tempo. Em Libertadores, depois dos 45 não tem mais jogo, não. O segundo gol deles foi muito infantil", avaliou Filipe, que revelou ainda ter pago uma pessoa para ficar na fila de venda de ingressos na sede do clube, no bairro de Lourdes.

"Essa pessoa está lá desde a semana passada, acampada. Estou confiante, temos que acreditar, ainda mais que agora não tem mais o gol fora de casa valendo mais. A gente precisa ganhar por dois gols de diferença, mesmo tomando um, para levar para os pênaltis. Vai dar certo", disse.

Fonte: Terra
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