A presença do meio-campista Diego Souza no clássico diante do Atlético-MG ainda depende da regularização do contrato do jogador. O Al-Ithihad, da Arábia Saudita, precisa emitir a rescisão do vínculo do brasileiro para que a federação da Arábia possa enviar os documentos à Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Para poder estrear oficialmente, o nome de Diego Souza terá de aparecer no BID (Boletim Informativo Diário) no máximo até a próxima sexta-feira.
Segundo o diretor de futebol do Cruzeiro, Alexandre Mattos, o clube não tem condições de apressar o processo. "Uma situação que não depende do Cruzeiro. O Cruzeiro já fez o papel e os árabes estão dentro do prazo legal imposto pela Fifa. Quando este prazo acabar, aí sim podemos tomar alguma providência, mas agora não há nada a fazer", afirmou.
Independentemente do desejo de poder contar com o meia-atacante no clássico, o diretor se mostra satisfeito com o comprometimento mostrado por Diego Souza durante a pré-temporada. "É importante o torcedor saber que o Diego veio com contrato de três anos. É importante o clássico, mas acima de tudo ele está com vontade, fogo nos olhos, quer mostrar que é aquele Diego, isso é o mais importante, mas vamos tentar para que ele esteja no clássico", completou Mattos.
Diego Souza já declarou durante a pré-temporada que pretende fazer gol no clássico do próximo domingo, às 17h (de Brasília), para conquistar o mais rápido possível o carinho do torcedor cruzeirense. Entre 2010 e 2011, o meio-campista defendeu o Atlético-MG em uma passagem bastante apagada, tanto que em muitas vezes figurou entre os reservas. Por isso, não deixou saudades na torcida atleticana.
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Basílio (Corinthians): O autor do gol do título que encerrou o incrível jejum de 22 anos do Corinthians sem títulos. O meio-campista Basílio (agachado, segundo da esquerda para a direita), contratado junto à Portuguesa, marcou na final do Campeonato Paulista de 1977 contra a Ponte Preta um dos gols mais comemorados da história corintiana. Ganhou o apelido de "Pé de Anjo" e foi eternizado no clube
Foto: Gazeta Press
Moraes (Santos): O jovem atacante se consagrou ao marcar o gol do título paulista do Santos sobre o São Caetano em 2007. Depois disso, porém, a carreira não decolou, e ele passou por Ponte Preta e Santo André antes de sair do País. Hoje, aos 25 anos, defende o Metalurg Donetsk, da Ucrânia
Foto: Marcelo Ferrelli / Gazeta Press
Petkovic (Flamengo): O ídolo rubro-negro protagonizou um dos momentos mais marcantes da história do Campeonato Carioca na final de 2001. Eram 43min do segundo tempo quando o sérvio acertou magistral cobrança de falta no ângulo do goleiro vascaíno Helton, sacramentando o empate por 2 a 2 que daria ao Flamengo o tricampeonato estadual - e deixaria o Vasco com o "tri vice". O número 43 foi tão emblemático que virou a camisa de Pet em sua segunda passagem pelo Flamengo
Foto: Fabio Borges - VIPCOM / Divulgação
Renato Gaúcho (Fluminense): O polêmico atacante decidiu o Campeonato Carioca de 1995 para o Fluminense com uma das jogadas mais pitorescas de todos os tempos: o gol de barriga. Faltavam quatro minutos para o fim do jogo quando Aílton bateu mal para o gol, a bola desviou na barriga de Renato e entrou no gol do Flamengo. Vitória por 3 a 2 e o título de "Rei do Rio" para o autor do gol
Foto: AFP
Maurício (Botafogo): Vestindo a lendária camisa 7 alvinegra, o atacante foi o responsável por quebrar o jejum de 21 anos sem títulos do Botafogo no Campeonato Carioca de 1989. Maurício (na foto, com o ex-meia botafoguense Maicosuel) marcou o gol histórico após tirar o flamenguista Leonardo da jogada com uma discreta "empurradinha" e mandar para as redes
Foto: Agência Lance
Renan (Internacional): A segunda passagem do goleiro pelo Inter não foi aclamada como a primeira, mas teve um momento muito especial. Renan defendeu três pênaltis na decisão do Campeonato Gaúcho de 2011, contra o rival Grêmio, e foi o grande responsável pela conquista colorada. O irônico é que no mesmo jogo ele havia falhado clamorosamente em um gol gremista, ao tentar interceptar um cruzamento e deixar a bola nos pés do centroavante Borges
Foto: AP
Cléber (Coritiba): Centroavante de chute potente na perna esquerda, ele foi o grande nome do time que rompeu o jejum de nove anos do clube sem títulos oficiais, no Campeonato Paranaense de 1999. Na final contra o Paraná, que havia vencido seis dos oito Estaduais anteriores, ele fez o gol da vitória por 1 a 0 no jogo de ida e iniciou a reação no jogo de volta: o Coritiba perdia por 2 a 0 e Cléber diminuiu, de falta. O time alviverde ainda empataria com Darci e levantaria a taça
Foto: Coritiba / Divulgação
Cocada (Vasco): Irmão do atacante Müller, Cocada virou ídolo do Vasco em apenas quatro minutos. Foi o intervalo entre a sua entrada na final do Campeonato Carioca de 1988 contra o Flamengo (41min do segundo tempo) e sua expulsão (45min). O detalhe é que, entre os dois momentos, ele fez o gol do título, arrancando do meio-campo e acertando um belo chute. Como havia sido dispensado pelo Flamengo, saiu balançando a camisa enlouquecido, xingou o técnico rubro-negro Carlinhos, iniciando uma grande confusão, e levou o cartão vermelho. Mas já estava eternizado na história cruzmaltina
Foto: Divulgação
Fábio Júnior (Cruzeiro): A então promessa cruzeirense decidiu praticamente sozinha o Campeonato Mineiro de 1998, marcando os três gols da vitória por 3 a 2 sobre o rival Atlético-MG no jogo de ida da decisão. A partida de volta terminou sem gols, consagrando Fábio Júnior (agachado, penúltimo da esquerda para a direita) como o grande herói do tricampeonato mineiro do Cruzeiro
Foto: Gazeta Press
Índio (Vitória): O Campeonato Baiano de 2007 foi decidido em um quadrangular final, e logo na primeira rodada um triunfo incrível do Vitória sobre o Bahia encaminhou o título para o time rubro-negro. A vitória por 6 a 5 teve a marca de Índio (agachado, penúltimo da esquerda para a direita). O centroavante, famoso por marcar gols no Bahia, balançou as redes quatro vezes no clássico, definindo o resultado já nos acréscimos do segundo tempo diante de mais de 60 mil pessoas no Estádio da Fonte Nova
Foto: Fábio Oscar de Jesus / Gazeta Press
Lincoln (Atlético-MG): O Campeonato Mineiro de 1999, ano em que o Atlético foi vice-campeão brasileiro, teve muitos heróis para o time alvinegro: o volante Gallo jogou a decisão com a cabeça enfaixada, e o atacante Marques fez um grande Estadual. Mas o grande destaque foi o meia Lincoln, que marcou o gol decisivo no terceiro jogo diante do América-MG e garantiu que o título mineiro voltasse para o Atlético após quatro anos
Foto: Getty Images
Raudinei (Bahia): Em um dos Ba-Vis mais famosos da história, coube ao atacante Raudinei ser o grande herói do título estadual do Bahia em 1994. O time tricolor precisava só do empate, mas perdia por 1 a 0 até os 46min do segundo tempo. Foi quando uma inusitada tabela de cabeça acabou sobrando para Raudinei, que balançou as redes e garantiu o bicampeonato estadual ao Bahia
Foto: EC Bahia / Divulgação
Ronaldo (Palmeiras): O atacante palmeirense Ronaldo marcou seu gol mais inesquecível na final do Campeonato Paulista de 1974, diante do arquirrival Corinthians. O time alvinegro vivia jejum de 20 anos sem títulos, e o Morumbi estava lotado de corintianos esperando a redenção. Mas o gol de Ronaldo (agachado, primeiro da esquerda para a direita) calou o estádio e manteve o adversário na fila, que só acabaria em 1977 - de quebra, ainda ajudou o Corinthians a vender o ídolo Rivellino, que foi para o Fluminense
Foto: Gazeta Press
Wilson (Atlético-PR): O título do Atlético no Campeonato Paranaense de 1998 teve o brilho de jogadores como Tuta e Nélio, mas foi o zagueirão Wilson (em pé, segundo da esquerda para a direita) quem marcou o gol decisivo, que tirou o time de um jejum de oito anos sem o título estadual. Aos 7min do segundo tempo, o defensor marcou de cabeça, fez 2 a 0 contra o Coritiba e tranquilizou a torcida - ainda que o jogo tenha terminado em 2 a 1
Foto: Gazeta Press
André Catimba (Grêmio): Ele foi o herói do título gremista no Campeonato Gaúcho de 1977, que marcou o fim de uma hegemonia de oito conquistas seguidas do Internacional. Na partida decisiva, o ídolo tricolor Tarciso perdeu um pênalti, mas coube a André Catimba o gol solitário da vitória por 1 a 0, até hoje muito celebrada pelos gremistas
Foto: Edu Andrade / Gazeta Press
Raí (São Paulo): Em uma reviravolta incrível no Campeonato Paulista de 1998, o São Paulo inscreveu seu ídolo Raí, recém-repatriado do PSG, apenas para a final contra o Corinthians. E o jogador não decepcionou aos 33 anos: marcou o primeiro gol da final e fez a jogada do segundo, marcado por França. No fim, a vitória tricolor por 3 a 1 definiu a conquista são-paulina