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Henrique destaca "novo" posicionamento com Mano e elogia Cabral

23 set 2015 - 11h38
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Utilizado em grande parte da temporada como um marcador que auxilia na armação das jogadas, Henrique, desde a chegada de Mano Menezes, retomou um perfil que deu muito certo na temporada passada, quando o time foi bicampeão brasileiro.

Escalado como primeiro volante pelo novo treinador, apesar da qualidade de passe e boa visão de jogo, Henrique voltou a cumprir uma função de mais marcação, tal como fez em 2014, quando deixava o jovem Lucas Silva atuar mais à frente, com mais liberdade para aparecer no ataque. O camisa 8 não se importa em jogar mais recuado se vê totalmente adaptado ao posicionamento mais combativo no meio-campo.

“A chegada de Mano mudou para todos e, para mim, no posicionamento. Estou jogando um pouco mais atrás, mas já fiz isso em outras oportunidades. Futebol tem essas mudanças, cada um tem sua maneira de ver, não muda só um jogador e, sim, um todo. Os jogadores acabam se adequando”, destacou.

Assim como foi com Lucas Silva, Henrique vem construindo neste ano uma nova parceria que chega a lembrar aquela firmada com o jovem jogador em 2014. Nos últimos cinco dos seis jogos da Raposa, o volante jogou no meio-campo ao lado do argentino Ariel Cabral, que deu um novo toque de bola à equipe celeste, o que não passou despercebido pelo camisa 8 que fez muitos elogios ao companheiro portenho.

“Cabral é jogador da escola argentina. Taticamente são corretos, bom passe, posicionamento certo, quer sempre a posse de bola, dá o espaço para ter essa linha de passe, jogador técnico. Ele tem nos ajudado bastante”, destacou.

Com 289 jogos pelo Cruzeiro, sendo o segundo atleta com mais participações com a camisa celeste, estando atrás apenas do goleiro Fábio, recordista de aparições pelo clube com 656 aparições, Henrique comentou sobre a semana sem jogos no meio da semana.

Acostumado à rotina de treinos, jogos e viagens, o volante cruzeirense ressaltou o desgaste da equipe na partida contra a Chapecoense, no último domingo, e salientou a importância de uma semana tranquila de trabalhos para a equipe, em termos de recuperação física visando o jogo do próximo domingo, às 18h30, contra o Coritiba, no Mineirão.

“Nós estamos acostumados à rotina, dinâmica de viagens, de jogos, mas claro que essa semana é adequada para se trabalhar. O desgaste de viagem, como essa para Chapecó-SC, o cansaço é muito grande. Você viaja para São Paulo, depois vai pra Chapecó-SC, desgasta, são horários diferentes. Quando se tem essa semana de mais tranquilidade é melhor para darmos sequência no trabalho, para ficarmos com a família. Bom para recarregarmos todas as energias”, observou.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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